sábado, dezembro 02, 2006

Desenho

Eu sempre gostei de desenhar, mas nunca tive o "dom" pra coisa... Quando o Aleija disse que ia começar a dar aulas, não hesitei (ou talvez hesitei por uns 3 segundos) em me jogar nessa empreitada. Nesses 4 meses de aula, aprendi que desenhar por um lado é muito mais complicado do que a gente imagina, e por outro, muito mais fácil. Coisas que só o lado direito do cérebro entende (piada interna, HAHAHA!).

Tá aí então um dos últimos desenhos que eu fiz, e o que me deu mais orgulho de ver terminado! Dou um abraço pra quem adivinhar quem é!

Obs.: Pra quem não sabe, o Aleija é um amigão meu daqui de PoA, que é artista plástico, especialista em desenho. O blog dele tá nos links aí do lado, mas mesmo assim aí vai o link:

http://contratemposmodernos.blogspot.com

Agora, ao desenho! O tamanho real é uma folha A4 inteira. Podem falar, tive as manha:



segunda-feira, novembro 27, 2006

Homem Borracha

É bom ele ser de borracha mesmo, pq senão vai ter artrite com 25 anos...

http://www.youtube.com/watch?v=hGOTf3Xl6Qs

sexta-feira, novembro 17, 2006

terça-feira, setembro 26, 2006

Cinema Brasileiro

É, o cinema brasileiro está cada vez melhor.

Aluguei os filmes "O homem do ano" e "Redentor", ambos ótimos. Queria ter visto no cinema, mas quando passaram ano passado eu perdi pq ficaram muito pouco tempo em cartaz.

Recomendo!

terça-feira, setembro 19, 2006

Meu sonho de consumo



Ahhh, o Bugatti Veyron... Eu tenho um "caso" com esse carro desde a época de projeto...

Um dia... UM DIA!!!
http://www.webmotors.com.br/wmpublicador/MSNNoticia_conteudo.vxlpub?hnid=36781

domingo, setembro 17, 2006

É pra dar PALA!

Projetos futuros e projetos em andamento em Dubai, nos Emirados Árabes.

http://www.youtube.com/watch?v=1xdjcQ0ZJVA

sexta-feira, setembro 15, 2006

Inspiração repentina...

Política


Uma lágrima escorre,

ele olha nos meus olhos;

assine logo

ou estouro seus miolos.


A mão suada assa,

assinatura...


Atiro na barriga,

não se iluda,

vão dizer no jornal:

pancreatite aguda.


Luiz Augusto

15/09/2006

Inspirado em uma conversa no almoço, sobre o político “poeta” José Sarney e sua sucessão após a morte de Tancredo Neves. Alguém perguntou: Que tipo de poesia será que ele escreve?


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É, esse saiu de repente... Nem idéia de quando (ou "se") haverá outro, mas por favor, CRITIQUEM!

quarta-feira, setembro 13, 2006

TOMOU PAPUDO!

Repórteres deviam pensar/pesquisar melhor antes de fazer suas perguntas.

http://www.youtube.com/watch?v=CB6A7W3QfM4

sexta-feira, setembro 08, 2006

Super Heróis Top Gun

http://www.youtube.com/results?search_query=marvel+volleyball&search=Search

HAUAHAUHAUAHAUAHAHA!!!

terça-feira, setembro 05, 2006

Hello Cthulhu

Cthulhu no mundo de Hello Kitty! HAUHAUAH!

http://www.hello-cthulhu.com/?date=2003-11-30

sexta-feira, setembro 01, 2006

Truque de cartas DUCARÁIO!

A palavra mágica é HEZBOLLAH! HUAHAUAHUAHAUAH!!!

http://www.youtube.com/watch?v=2KrdBUFeFtY

quarta-feira, agosto 30, 2006

Debate Eleições 1989

Entrem no link "Diogo, PRESENÇA" em "Blogs da Galera" à direita e assistam o video no post "CAMPANHA DO PT EM 1989", de 26 de agosto de 2006. Muito interessante!

domingo, agosto 27, 2006

Confirmação do post anterior

Parece q o site do Zero Hora foi o primeiro a publicar essa matéria na internet, pq quando procurei outras fontes da outra vez só achei sites turísticos e informativos sobre a catedral.

Mas hoje o resultado da busca no google foi bem diferente e confirmou a veracidade da história:

Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u99437.shtml

Estadão
http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo/noticias/2006/ago/25/170.htm

sábado, agosto 26, 2006

Essa é a foto mais "apocalíptica" que eu já vi na minha vida.


(Cúpula da Catedral de São Petersburgo pegando fogo)

Obs.: Por "apocalíptica" eu me refiro ao conceito literalista de apocalipse dos cristãos, baseado na bíblia.

Obs.2: Eu bati o olho nessa foto e achei meio "photoshópica" tb. Achei essa foto no site do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, mas não consegui confirmar a história em nenhum outro lugar na internet.

segunda-feira, agosto 21, 2006

sexta-feira, julho 28, 2006

Arief ed aid é atxes!

Golb essen revercse arp edadivitairc odnatlaf át, oirártnoc oa odut odnevercse ratse ed rasepa...

Euq o ies oãn adnia sam, (Aigoloib Setnadutse ed Lanoican Ortnocne) BENE orp AoP me oãt euq sorienim snu siam e Ogoid o Anerol a, Erdnaxela o moc AIERROC amu rezaf someved ejoh.

Odnum odot arp SDF mob!

quinta-feira, julho 27, 2006

Atniuq.

Anames ed mif on oirf mev ál e odnevohc át, atniuq é ejoh!

Onif, ía glob od otiecnoc o latot iedum!

domingo, julho 23, 2006

Barba, man


Eu e a barba,
A barba e eu;

E a Janine tirando a foto.

P.S.: Essa atualização eu improvisei porque o Aleija entrou aqui e reclamou q tava desatualizado.

sexta-feira, junho 16, 2006

BH

Alô? Tudo bão?

Luiz & Janine estarão em BH do dia 17 de junho até o dia 29 de junho!

Favor deixar recado.

terça-feira, junho 13, 2006

Ela e Eu, Eu e Ela!

Namorada, Noiva, Companheira, Cúmplice! Dois anos juntos (ontem, no dia dos namorados mesmo)!

TE AMO, CHUCHU!



quinta-feira, maio 25, 2006

Idade das flores!

24 anos... Comemorando na churrascaria Montana (tipo o Porcão daqui de PoA, só que é do Chitãozinho e Xororó). Com mamis, Janine, Fábio e Eleandro. Comemo pra carái! (A foto tá dia 18 pq era depois da meia-noite).


No dia seguinte (agora dia 18 de noite), em casa, esperando sair o bacalhau com natas. Style.


segunda-feira, maio 15, 2006

You Tube

Ultimamente tenho passado grande parte do meu tempo livre assistindo videos no You Tube. É uma coisa impressionante. Tem de tudo naquele trem. Desde videozinhos caseiros toscassos até pedaços de filmes e programas de TV do mundo inteiro. O mais incrível é a criatividade do pessoal que faz os videos caseiros e como alguns são extremamente bem feitos.

Tenho assistido muito uns programas americanos (q eu assistia quando eu morei nos States) que a maior parte do tempo lenham o Bush e o governo lá, doidimais. Se tivesse um programa desses aqui no Brasil, o q não ia faltar é material...

Esse do link abaixo mostra bem o nível da crítica q se pratica nesses programas. O programa se chama "The Daily Show with Jon Stewart". Esse video mostra ele lenhando o vice-presidente dos States. Quem quiser ver mais é só procurar "Jon Stewart" na busca do You Tube.

http://www.youtube.com/watch?v=NeuwBhN7cxs&search=jon%20stewart

E quem ainda não viu o discurso do Stephen Colbert destruindo o Bush (com o Bush sentado na cadeira ao lado do pódio) em cadeia nacional, no jantar anual dos correspondentes da Casa Branca, vejam. Esse entra e sai do You Tube, aparentemente o pessoal tá censurando... Mas acho que tá fácil de conseguir em site de torrent ou com esses programinhas de download por aí. Procurar por: Colbert Speech Correspodents Dinner

quinta-feira, maio 04, 2006

segunda-feira, abril 24, 2006

Eu gosto muito desse:

Narciso



Ser vaidoso;

Se olha;

Se cheira;

Se gosta.


Mal sabe que não passa,

de uma fábrica de bosta.


Luiz Augusto

12/04/2005

quarta-feira, abril 19, 2006

No Surprises

Sem Surpresas

Um coração que está cheio como um terreno baldio,
um emprego que te mata lentamente,
feridas que não curam
Você estava tão cansado, feliz,
derrube o governo,
eles não, eles não falam por ela
Eu ficarei com a vida tranqüila, um aperto de mão de monóxido de carbono

Sem alarmes e sem surpresas, sem alarmes e sem surpresas
sem alarmes e sem surpresas
Silencioso, Silencioso
Esse é a minha última convulsão, minha dor de barriga final
Sem alarmes e sem surpresas, sem alarmes e sem surpresas
sem alarmes e sem surpresas, por favor

Uma casa tão bonita, um jardim tão bonito
Sem alarmes e sem surpresas, sem alarmes e sem surpresas
sem alarmes e sem surpresas, por favor


Obs.: Letra traduzida da música "No Surprises" do CD "OK Computer" do Radiohead. Eu mesmo traduzi, deu na telha.

terça-feira, abril 11, 2006

O Sonho

Estava transando com a ex-mulher. A filha assistia pela fresta da porta com uma amiga, filha do patrão. O patrão morreu em oitenta e sete. Naquele ano conheceu uma loira numa parada de caminhoneiros, que batia um boquete fenomenal. O primeiro que recebeu foi aos dezesseis anos, atrás da macieira nos fundos do quintal do seu Leão, que espancava a mulher e levou uma facada na barriga, ninguém sabe de quem. Cortou o dedo com uma faca de cozinha aos doze anos e foi parar no hospital. Sua mãe ficou internada três meses antes de morrer em setenta e oito. Seu pai nunca mais foi o mesmo, levava prostitutas para casa. Todos diziam que a Kátia era puta, mas ele a achava a mulher mais bonita da cidade. A igreja foi reformada nos anos sessenta. O prefeito daquela época mudou pra uma mansão na cidade grande e virou governador. Foi à cidade grande só uma vez, pra não querer voltar. O irmão saiu de casa com vinte anos e nunca mais foi visto. Sentia muitas saudades dele, que jogava futebol. O Lúcio roubou a bola uma vez, encheram ele de porrada. A maior surra que tomou foi quando assoviou pra moça da farmácia. A senhora Milênia tomava remédios o dia todo, parecia uma bruxa. Foi reprovado no segundo grau pela vadia da professora de história. Sempre odiou o colégio, não deixavam nem fumar. Viu o vizinho engasgando de tosse uma vez. O seu Mastruz conseguia engolir um bife inteiro sem mastigar. Comeu um filé delicioso na lua de mel. Foi picado por uma abelha na fazenda. O gado ficou inquieto com um lobo. Pegou a égua mais rápida e foi caçar. Um dia pegou o filho comendo a égua. O garoto tirava leite como ninguém. O preço do leite caiu, vendeu a fazenda. Com dezoito, tropeçou num buraco no chão de casa e quebrou a perna. Estourou a mão de tanto bater no homem que estava na cama com sua mulher. Empurrou as meninas na porta do quarto. A filha ficou frígida e se suicidou aos vinte e sete. Virou porteiro de bordel.

sábado, abril 01, 2006

Despercebida, a vida passa.

Ao atravessar a avenida, ele se entristece. Parecia que, em um só golpe, o mundo fora arrancado de seu olhar, que se tornou frio. Chega ao outro lado e, no momento em que pisa no meio fio, o sinal de pedestres fica verde.

- Nem para isso tenho sorte... – Olhando também para o bilhete de loteria em suas mãos.

Dessa vez, aquela calçada parecia mais longa. Não conseguia ver onde terminava, sempre cabisbaixo. Pessoas passavam correndo na direção contrária.

Seus olhos gelados querem olhar para trás, mas resistem.

- Não quero saber... Já tenho problemas suficientes. – Tenta chutar a pequena pedra, mas erra. – Quem dera estivessem correndo atrás de mim...

Nem se lembrava mais da última vez que alguém o olhou nos olhos, segurou suas mãos, deu-lhe algum conforto...

Ninguém ouve o lamento silencioso que começa a brotar em sua garganta. Lágrimas escorrem pelo rosto, mas parecem nunca chegar ao chão.

- Vai passar, vai passar. Só tenho que caminhar um pouco e me distrair. – Decide virar à direita, naquela rua de pedras.

Ali, o mundo parecia outro. Havia silêncio, árvores e pequenas casas coloridas. Em frente à minúscula padaria, uma mulher passeava com seu cachorro.

- Isso, a vida também pode ser bela. – Dá um sorriso, ainda assombrado por agonia.

- Belo cão. – A madame sequer desvia o olhar perdido e o animal rosna.

O sentimento relaxado, que começava a nascer, morre.

- Não pertenço aqui. – Algo o puxava de volta pelo caminho que o levara.

- Vou me atrasar... Quantas horas? – Pergunta a um homem que passa apressado, sem responder.

De volta à avenida, escuta sirenes. No cruzamento, um acidente.

- O que aconteceu? – A mulher ao seu lado, com a boca aberta, olha fixamente para o local e nada diz.

- Será que é impossível conversar com as pessoas? – Pensa, com raiva.

Algo naquela comoção o atraía. Não conseguiu resistir.

- Vou até lá – cedendo à curiosidade.

Era um ônibus, atravessado sobre a faixa de pedestres. Tinha o pára-brisa quebrado e lataria amassada. Homens de branco, agachados, ao lado da roda dianteira, puxavam algo.

Ao retirarem o corpo, ele olhou, enquanto a multidão de cabeças se desviava, fechando olhos e franzindo testas.

Reconheceu aquele rosto e foi sugado por ele.

Sentiu o calor voltar a seus olhos.

- O semáforo estava verde, ele atravessou sem olhar... – Dizia o motorista.

segunda-feira, março 27, 2006

Paradise Now e MST

Paradise Now:

Pra quem nem ouviu falar desse filme, foi feito em colaboração entre França, Alemanha, Holanda e Israel e é todo falado em árabe. A trama se desenvolve a partir da convocação de dois homens bomba para realizarem um atentado em Tel-Aviv. Gostei, com certeza vale à pena conferir, mas apesar dos momentos de tensão e do filme prender a atenção mesmo com longos períodos de silêncio, achei a trama romantizada demais. Posso estar errado, mas acho que homens bomba de verdade não são assim.


MST:

A Universidade Federal de Pelotas está estudando a possibilidade de abrir uma turma de veterinária, com 60 vagas, somente para membros do MST.

Depois dizem que é um absurdo as pessoas conseguirem as coisas por influência ou amizade, condenando os “filhinhos de papai” que conseguem altos cargos sem precisarem de enfrentar competição.

Um membro do MST pode não ter nascido de pai rico e/ou influente, mas o movimento está realizando um bom trabalho ao assumir esse papel.

Daqui a pouco vai ter sem-terra dando carteirada e dizendo:

- Você sabe quem eu sou? Sou filho do MST!

Depois, vão contar vantagens e esfregar na cara dos “privilegiados” o fato de o “papai” poder colocá-los pra dentro de uma Universidade Federal.

terça-feira, março 21, 2006

Paciência

A voz sebosa resmungou do outro lado da linha, arranhando meu tímpano direito. Atendimento ao cliente, Vera Regina, boa tarde... Boa tarde, eu gostaria de adquirir o jogo do campeonato mineiro... De que cidade o senhor está ligando? Porto Alegre. E o que o senhor gostaria de adquirir? O jogo das semi-finais do campeonato mineiro... Um momento, por favor. Musiquinhas de sala de dentista e de elevador são até toleráveis, mas enfiem agulhas nos meus olhos antes de me forçarem a escutar cinco minutos dessa merda de tele-marketing. Senhor, esse jogo não está disponível para a cidade de Porto Alegre. Não está disponível? Joguei o corpo para trás na cadeira e olhei para o teto, esticando o braço esquerdo e clamando aos deuses. Mas por quê? Não está disponível, senhor. Você poderia averiguar para mim se existe alguma possibilidade de eu comprar esse jogo e assisti-lo no próximo domingo? Não existe, senhor, não está disponível. Não, moça, o que eu quero é que você leve esse meu pedido pra alguém que possa realmente dizer se é possível ou não... Mas já estou dizendo para o senhor, não está disponível. Por quê não está disponível? Porque a empresa não disponibilizou para os assinantes em Porto Alegre. E por quê? Os jogos estão sendo filmados e transmitidos em vários outros lugares, por quê não pra cá? Porque não estão disponíveis, senhor. Mas eu quero saber por quê não estão disponíveis! Deixa pra lá. Gostaria que você checasse isso pra mim a fundo e me desse uma resposta antes de domingo. Isso é impossível, senhor. Como assim, impossível? O sistema não funciona assim, senhor. Posso registrar aqui a sua reclamação, mas o senhor terá que retornar a ligação para saber mais informações no futuro. Meus lábios descreveram silenciosamente as palavras “puta que pariu”. Vocês não podem me ligar ou enviar um e-mail? Não, senhor. Mas eu recebo toda hora e-mails de propaganda da empresa, dizendo que eu tenho que comprar isso, comprar aquilo... Sim, senhor, esses e-mails são gerados automaticamente no sistema. Pois é, e eu gostaria de receber um e-mail com uma resposta em relação à minha reclamação. Não é a forma que o sistema funciona, senhor. Senti a veia estufar na testa. Aqui, vamos parar de colocar a culpa no sistema! Eu entendo de computadores, não é o sistema que controla a gente, nós que controlamos o sistema. Sim, senhor, mas a empresa tem milhões de clientes, não há como gerar e-mails personalizados... Se a empresa tem milhões de clientes, quer dizer que vocês estão é ganhando muito dinheiro! Vocês é que tem que se virar por aí! Eu pago mais de cem reais por mês pra na hora de uma reclamação escutar isso? Que vocês não vão me responder? Isso é que é valorização do cliente! Senhor, estou registrando sua reclamação, que será encaminhada ao departamento responsável. Então vocês vão me enviar uma resposta? Pode demorar até três meses para termos uma reposta, o senhor terá que ligar para se informar. Meu olho esquerdo começou a piscar incessantemente e minha mão apertava o braço da cadeira esgoelando um pescoço imaginário. Mas eu não quero ligar pra me informar! Eu quero que vocês entrem em contato comigo pra dizer se resolveram ou não o meu problema! E preciso disso antes de domingo! Senhor, isso não é possível. O jogo não está disponível. É, você já disse isso! Mas nem você sabe por quê ele não está disponível! O que eu queria, como cliente, e supostamente isso teria que significar alguma coisa, é que vocês dêem atenção ao meu pedido e tentem resolver o problema! E depois me liguem ou mandem um e-mail dizendo se puderam ou não resolver e as razões! Senhor, essa não é a política da empresa... A política da empresa é não dar a mínima pras reclamações e deixar o cliente insatisfeito? Não, senhor, nós... Então, por favor, tente resolver o meu problema em vez de me dizer alguma coisa sem ao menos saber o por quê! O que o senhor tem que entender é que o jogo não está disponível... Fechei os olhos e perguntei a Deus o que tinha feito pra merecer aquilo... Então eu não quero mais os seus serviços, quero cancelar. Só um momento, senhor, vou passá-lo para o atendimento especializado.

Como em finais de filmes infantis, tudo ficou bonito. Uma voz mais confortável e sedosa atendeu. Oferecia vantagens e descontos. Usava palavras inteligentes e argumentos convincentes. Soltava agradáveis risadinhas, como se me conhecesse desde a mais tenra idade. Suaves momentos depois, desligamos.

O jogo, não vi. Para os que perguntaram por quê não consegui comprá-lo, inventei uma complicada explicação envolvendo satélites e concessionárias de telecomunicações. A conta, milagrosamente, diminuiu um pouco. Mas cobraram duas vezes pela chamada.

sexta-feira, março 17, 2006

Vacilo, Leituras e Crash

No texto sobre a viagem de carnaval, esqueci de mencionar as ilustríssimas presenças de Raul, Suzete, Alfeu e Dete, em Garopaba. Eles passaram todo o carnaval por lá. Organizamos churrasquinho, fomos fazer “sandboard”, praia, butiquim e tudo mais. Como pude esquecer? Foi um vacilo mesmo, apontado enfaticamente pelo Raul, quarta, na comemoração de aniversário dele. Mereci. :-)

Terça-feira terminei de ler “O Príncipe”, de Maquiavel. Ótima leitura, com certeza lerei de novo em breve para tentar sacar melhor os detalhes e sutilezas. Acho que, de uma perspectiva “macro”, o livro não apresenta nada novo. Isso porque creio que tudo o que Maquiavel descreve no livro já está profundamente internalizado nas ações e posturas de todas as pessoas na atualidade. É engraçado, porque eu fui influenciado pelo livro antes de lê-lo!

Ao terminar “O Príncipe”, peguei carona e comecei a ler “O analista de Bagé”. Li numa sentada só, rapidinho. Engraçadasso! Não gostei de algumas das crônicas, que achei meio vazias e outras podiam ser bem melhores, mas a maioria é de tirar o chapéu pro Luís Fernando Veríssimo.

Agora estou lendo “Orgulho e Preconceito”, versão original em inglês. Leitura bem fácil, esse vai ser rápido também. Próximos na fila: “Memória de minhas putas tristes”, do Gabriel Garcia Márquez (traduzido ao português) e “Moby Dick”, do Herman Melville (original em inglês). Esse último recomendadasso pelo Lelê.

Putz, nem lembro se semana passada falei aqui no blog que já mandei meus trabalhos pro concurso do MEC... Enfim, já mandei e chegaram lá. Agora é só esperar o resultado, no final de abril!

Crash:

Esse filme espancou “de com força!” Desaconselho aos fracos de coração. A tensão visceral, pesada, angustiante, aparece de repente, em doses cavalares. Quando começamos a pensar que já passou, ela volta novamente.

O racismo é ilustrado de várias formas, explícito, implícito, consciente e inconsciente. Retratam o preconceito, e a indignação que causa, de forma completamente parcial, ao longo de todo o filme, mas não em relação a um só ponto de vista: cada personagem usa seu próprio referencial. A direção e edição (aproveitando-se do roteiro impecável) conseguem inserir o espectador na mente e no sentimento de cada um (imagino que quem não tem a “cabeça pelo menos um pouco aberta” em relação ao assunto, não perceberá isso).

Lembrei do texto que escrevi e publiquei aqui no blog há alguns dias “Anterior ao Conceito”.

Putz, acabei de perceber: Bem que eu tava achando o vocabulário "Orgulho e Preconceito" simples demais comparado com o filme... O livro que temos aqui (q eu peguei da biblioteca do ap de BH) é uma versão simplificada do livro original! Fiquei puto! Nem vou ler mais, tô passando direto pro "Putas Tristes".

terça-feira, março 14, 2006

O Senhor das Armas, A Proposta e etc.

Domingo vimos dois filmes, de graça, na casa do Eleandro (bendita seja a internet!). O Senhor das Armas e A Proposta.

O Senhor das Armas foi um filme que perdi por não ter visto no cinema. Pra mim, o cinema é uma experiência completamente à parte da televisão (ou da tela do PC, no caso). No cinema eu me sinto muito mais absorvido pelo filme. Até conseguimos improvisar uma "sala de exibição" que ficou muito fina, com sofazinho, cadeira pra apoiar os pés, cachorro quente e a luz daquelas que vão apagando aos poucos. O filme é baseado em fatos reais e a trama muito bem elaborada. Acho que um filme como esse deve chocar bastante gente e até fazer pessoas negarem que ele seja verdade. Eu não fiquei chocado, porque que a a realidade deve ser ainda pior. Em paralelo à história que envolve as armas, estão os dramas pessoais das personagens, a busca incessante por uma identidade e a cegueira que ela pode causar, quando encontrada.

A Proposta é um filme nada convencional. A construção da história e das personagens se dá de uma forma muito peculiar. Não existe uma introdução a cada personagem no início, como de costume. Eles vão sendo descobertos ao longo de todo o filme, de acordo com as suas ações. Em um primeiro momento não me pareceu muito interessante, mas parando para analisá-lo, deu vontade até de ver de novo.

Sábado fomos no show da banda de um amigo meu (André "Grande Presença"). O show foi lá em Viamão (a Betim de Porto Alegre). Antes fomos jantar na casa dele e conhecemos a esposa e o filho. Strogonoff delicioso e mousse de maracujá! Foi o primeiro show da banda, que toca pop/rock, o André é o vocalista. Ele antes tinha uma banda de música tradicional gaúcha, mas saiu e começou essa agora. Voltamos pra casa às 5 da matina, com carona de um amigo do André gente finassa. Acordei às 8:30 pra assistir a corrida. Saldo: até hoje tô meio quebrado.

domingo, março 12, 2006

Um ano de casados!

Dia 3 de março fez 1 anos que chegamos em PoA. Hoje, dia 12, faz um anos que Janine e eu estamos morando juntos! UHUUUUUUUUUUUUU! Passou voando!

Tô só vendo: na hora que a gente perceber vão ser 15 anos e dois pimpolhos gritando pela casa...

DOOOIDO!

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Quinta-feira vimos Orgulho e Preconceito. Confesso que não esperava tanto, mas mesmo que esperasse muito, teria me surpreendido. O filme é todo bom: atores, direção, fotografia, roteiro etc. Mas os diálogos... São pra embasbacar qualquer um! Quase nada é dito diretamente, tudo nas entrelinhas. Espetacular! O sarcasmo e os "joguinhos" de palavras são impressionantes!

Achei esse filme bem estilão "O mercador de Veneza" e tão bom quanto. Vê-lo-ei novamente, com certeza!

O livro "Pride and Prejudice" nós temos aqui em casa, em inglês, só que eu ainda não li. Ênfase no AINDA.

quinta-feira, março 09, 2006

Notícias, Capote e Papo de Crente

Eu não tava aguentando mais ficar sem aliança! Sério mess, depois q acostuma é muito esquisito! Toda hora ficava olhando pra minha mão e coçando o lugar do anel. Compramos a nova aliança na mesma loja, terça feira. Foi legal pq a vendedora era gene finíssima e ofereceu pra trocar a da Janine q tb tava um número acima. Saímos os dois com alianças novas! Q romântico!

Outra coisa que esqueci de dar ênfase aqui foi a pelada de sábado. Toquei no assunto outro dia, mas não dispensei a importância merecida. No sábado passado foram 3 horas de pelada. Futebol de salão, quadra de taco impecável, 3 times. Fiz 3 gols. (Quanta trindade!). E quanto custou por cabeça? ZERO reais! É isso mesmo! Arranjei uma pelada DE GRAÇA, num lugar muito doido, onde a galera joga até cansar! Foi paia ficar quase 1 ano aqui sem jogar bola direito, mas valeu a espera! Não é muito perto de casa, mas é tranquilo de ir e rola carona de volta.

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Ontem fomos ver Capote. Desde o momento em que o filme acabou, eu soube que ia ser difícil escrever uma crítica... O silêncio das cenas diz mais que as palavras. Aparece a todo momento, deixando o espectador sozinho e isolado, obrigando-o a encarar seus próprios pensamentos*. O cinza, constante, franze os rostos e entorta as bocas. Foi difícil sair da sala carregando sete caixões.

* Alusão à fala do próprio Capote.

Atuação impecável por Philip Seymour Hoffman. Interpretou com perfeição um papel que difere, em todos os aspectos, de qualquer outro trabalho por ele antes realizado.

"In Cold Blood" tem agora lugar de destaque em minha lista de livros a ler.

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Ponto pro Oscar:

Não assisti a cerimônia, mas vi a lista de ganhadores no dia seguinte. Fui surpreendido. Minha previsão de que Brokeback Moutain seria o grande ganhador, por questões comerciais e políticas, estava errada. Acho que ganhou o que mereceu. Dureza é ter que ler coisas tipo: "Hollywood ainda não está pronta para lidar com o homossexualismo" ou "Hollywood coloca mais uma vez o assunto no armário". Não seria possível que o filme simplesmente não foi o melhor?

Lembrete: Um filme é constituído de vários elementos. Não pode e não deve ser julgado somente pelo tema, por melhor que seja.

Continuo com os "pés atrás" em relação ao evento, mas se antes o conceito (de 0 a 10) era 2, agora subiu pra 3.

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Testemunhas de Jeová

Estava escrevendo quando escutei um papo eclesiástico penetrando o quarto. Olhei pela janela e vi, ao interfone, duas mulheres com bíblias nas mãos. Tocavam de apartamento em apartamento na tentativa de propagar a “palavra”.

Curioso, sentei ao lado da janela escutando os discursos que culpavam “o demônio e seus anjos malignos pelos descaminhos da humanidade”. Desejei que tocassem aqui em casa, formulei um bom argumento: “O demônio é uma criação das pessoas, que, ao invés de tomarem responsabilidade por seus atos, colocam toda a culpa nele”.

Escutei enquanto elas falavam com diversas pessoas, que tinham reações mais diversas, desde a total aceitação até o clássico “xingar e desligar na cara”. Meu interfone continuava mudo.

Tive que ir até a entrada do prédio.

Foi tiro e queda: ao sair pelo portão, a mais velha me abordou. “Gostaria de deixar contigo esta leitura que nos diz o por que devemos confiar na bíblia...” Morderam a isca.

Quando manifestei que não achava o “bom livro” tão confiável, ela o abriu e mostrou passagens que “comprovavam” a veracidade do documento.

Eu disse:

- O que acho engraçado é alguém querer provar que um livro é verdadeiro mostrando partes do próprio... Quer dizer que se eu escrevesse um livro e colocasse trechos dizendo que tudo é verdade, ele se tornaria verdadeiro?

Ela olhou pra mim, fixamente, mas não parecia que estava me enxergando. Deu “tilt”, “tela azul”, “loop infinito”.

Momentos depois – após reiniciar o sistema – ela disse:

- Porque, veja só, nesta outra passagem, Jesus diz que a palavra de Deus é incontestável e que devemos seguir sua vontade...

Fiz algumas outras perguntas, tipo: “Quem montou a bíblia da forma que ela é hoje? Veja só quantas religiões cristãs existem, você não acha que a bíblia é muito aberta a interpretações?”.

Num certo ponto pensei que a senhora fosse “travar” completamente, mas o boot estava cada vez mais rápido e ela insistia em ler mais e mais trechos. Não demorou a começar a falar sobre “a verdade”.

Bastou. Agradeci o panfleto que me havia dado e disse que tinha que ir. Foi uma pena ela não ter tocado no assunto do demônio.

terça-feira, março 07, 2006

Pantera Cor-de-Rosa e texto

A nova versão de A Pantera Cor-de-Rosa ficou muito boa. Ri pra caralho. Doido demais ver o Jean Reno num filme assim, o cara é muito bom. Quero só vê-lo no Código da Vinci.

O filme alcançou o máximo que se podia esperar de uma versão atualizada de um clássico tão famoso. Como diria qualquer jogador de futebol: "Clássico é clássico e vice-versa". Prefiro os antigos, mas o novo vale à pena conferir.

Vai aí uma breve crônica:

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Anterior ao conceito


O ônibus corria pela avenida. Cabeças dançavam conforme as curvas frenéticas e os buracos no asfalto. Um moleque esgueirava-se por debaixo da roleta enquanto sua mãe pagava a passagem.

Aventureiro, tentou caminhar sozinho até o fundo do coletivo, onde havia dois assentos livres. Uma curva e um solavanco depois, estava estatelado no chão, perto de meus pés.

Assisti à cena, inerte.

Ele se agarrava ao piso na tentativa de ficar imóvel em meio a todo o tremor. Olhava em volta, aterrorizado.

Longos segundos se passaram. Eu era o único que olhava, por cima, em sua direção.

A mãe veio xingando-o pelo atrevimento. Agarrou o braço miúdo e o arrastou até o assento.

Teria eu estendido a mão se ele fosse branco?


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domingo, março 05, 2006

Carnaval!

Saímos às 15 horas de sábado, dia 24/02, pra ir pra Cambará do Sul, na região dos canyons. O Fábio dirigindo o Uno (carrinho guerreiro esse), a Thaís na frente, Janine e eu atrás.



Faltando uns 60 km pra chegar em Cambará, debaixo de uma chuva gelada e torrencial, o carro morreu no meio da estrada. Descemos Fábio e eu, com um guarda chuvas que pouco adiantava, e fomos olhar o que poderia ser. Pela indicação no painel tinha a ver com a bateria, mas não fazia sentido porque era nova. Não conseguimos identificar o problema, então pegamos os celulares para chamar o reboque. Todos sem sinal. A estrada era tão no meio do nada que nenhum dos quatro celulares que tínhamos à mão nos servia.

Fiz sinal para um carro, que parou. Com o celular de uma das pessoas do carro, que tinha uma antena maior, o Fábio conseguiu ligar pro seguro e pedir o reboque. Disseram que chegaria em quarenta minutos. Voltamos para o carro, trocamos as roupas molhadas e comemos o queijo que havíamos comprado em uma cidadezinha no caminho.

Quase duas horas depois, chegou o guincho, que nos levou até Cambará do Sul. Thaís e Janine foram na cabine com o motorista, mas Fábio e eu tivemos que ir dentro do carro, escondidos.

Chegamos em Cambará exaustos, ainda debaixo de chuva. O homem do carro que parou tinha nos indicado um restaurante onde havia também um mecânico, fomos direto pra lá.



Jantamos e resolvemos não ir pro camping naquela noite. Arranjamos uma "pousada alternativa" (casa de familia que recebe turistas) e fomos pra lá.

Uma velhinha morava sozinha na casa, muito atenciosa. Dormimos e comemos um café da manhã profissional.

Domingo armamos as barracas no camping e fomos ao Canyon Fortaleza. Fizemos duas trilhas, ambas maravilhosas. Já na primeira trilha, enquanto estávamos passando pelas pedras de um rio, na beira de uma cachoeira de sei lá quantos metros de altura (chuto uns 400), senti a mão meio leve e percebi que a minha aliança tinha caído. Procuramos em vão... Fiquei muito puto.





De noite voltamos ao camping, onde estavam realizando um rodeio, lotado. Demos uma volta por lá e quando o movimento acabou fomos fazer a janta. Depois de comer um mega miojo com atum fomos dormir, ou pelo menos tentar dormir. Um pessoal acampado logo ao lado ficou escutando música altíssima, bebendo e gritando até quase 5 da manhã. BLERGH! Deu vontade de matar todos eles com requintes de crueldade.

Na segunda feira fomos ao Canyon Itaimbezinho, também muito bonito. Uma caminhada bem longa. Nessa noite conseguimos dormir porque o povo lá foi embora.



Terça tomamos café da manhã, desmontamos o acampamento e pegamos estrada para Farol de Santa Marta, em Santa Catarina. No meio do caminho decidimos ir um pouco mais além, pra Garopaba. Saldo da viagem: um pneu furado e cano de descarga solto (Unão fazendo barulho de moto o tempo todo!).

Lá ficamos em um camping muito bem estruturado, com espaços pra refeições e banheiros muito arrumados e sempre limpos.

Cada dia fomos em uma praia diferente. Garopaba, Siriú, Ferrugem e Barra. Nas noites passeamos pela cidade (no primeiro dia Janine e eu rodamos a cidade inteira e depois pulamos um pouco no show de música baiana na praia), sentamos olhando pro mar, fomos em butiquins. Foi muito legal.

Choveu à noite nos últimos dois dias. Se não tivéssemos comprado um colchão inflável no segundo dia, estaríamos ferrados. Eu já estava cansado de dormir no chão, então insisti. É até bom porque vamos usá-lo para hóspedes em casa. O colchão é impermeável, e quando tiramos pra desmontar a barraca, vimos o tanto de água que tinha entrado e acumulado embaixo.

Sexta de manhã fomos às dunas fazer "sandboard". DOIDO DEMAIS! Caí bastante, mas no final já estava pegando as manhas.



Às 9 da manhã de sábado, dia 04/03, terminamos de desmontar acampamento e viemos de volta a PoA. A viagem foi tranquila (O Fábio mandou arrumar o cano de descarga em Garopaba).



Apesar da constante aplicação de protetor solar, fiquei negão. Ainda bem que foi gradual, então não ardeu muito. Janine tb ficou negona.

Chegamos às 13:30, e fui direto jogar bola. Me ligaram lá em Garopaba marcando. Deixamos as coisas em casa e o Fábio ainda me deu carona até lá. Jogamos de 14:00 até 17:00, haja pé! Pessoal gente fina. Finalmente arranjei uma pelada fixa. Todo sábado às duas.

Voltei pra casa e fiquei com a Janine no sofá. Só na bodação.

Duas coisas interessantes que aconteceram nessa viagem: em Cambará, entramos em uma loja à procura de capas de chuva. Uma mulher nos antendeu, o filho brincava por perto. Quando o pequeno me viu, escondeu atrás da mãe e ficou olhando fixamente pra minha barba. Em Garopaba, estava caminhando na praia, quando vi uma criancinha brincando na areia. Ao passar perto, ela se levantou olhando pra mim. Eu dei um sorriso e ela começou a chorar. Vieram acudí-la na hora e a pobre criança continuou a me olhar sob os ombros da mãe.

Conclusão: passei de Gandhi a mostro assustador de criancinhas... Pq será?


sábado, fevereiro 25, 2006

É Carnaval! Vamos relaxar!

Issaí, daqui a algumas horas Janine e eu pegaremos a estrada com Fábio e Thais, em direção a Cambará do Sul. Cidadezinha do interior do RS, rodeada por canyons e cachoeiras. Vamos acampar lá até quarta. Quinta vamos pra Farol de Santa Marta, uma praia em SC.

Vai ser um stress essa viagem... HAUHAUAHAUAHUAHAUAH!!!

Tudo isso quer dizer que até domingo que vem não vou publicar nada.

Pra quem quiser saber um pouco mais sobre Cambará do Sul:
http://www.rotacamposdecimadaserra.com.br/cambara/

Pra quem quiser saber sobre Farol de Santa Marta:
http://guiadepraias.terra.com.br/nosso_litoral2.asp?Subtopico=131-farol.gif$SC*farol

Que os Deuses da Catucação estejam com todos nesse carnaval! UHUUU!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Brokeback Mountain

Se tivesse que resumir esse filme em uma palavra, diria: Bonito.

Muito belo, história cativante, cenários de cair o queixo.

Os dois personagens principais são muito bem construídos, o enredo e a trama trabalhadíssimos. Ótimas atuações por ambos atores, que conseguiram aproveitar a riqueza da história e trazer uma densidade peculiar ao longa.

O filme envolve, mostra uma perspectiva bem pessoal, colocando o espectador na pele dos personagens. Retrata bem a discriminação e a perseguição pelos homossexuais, tanto quanto o terror com o qual são obrigados a viver.

Grande mérito ao diretor Ang Lee, que se aventurou a realizar um filme completamente diferente em relação aos anteriores (ex. O tigre e o dragão) e conseguiu fazê-lo com perfeição.

Não sei se merecia ter tanto destaque como está tendo no Oscar, pois não acho que está acima de outros ótimos filmes que vi no último ano.

Aproveitando o gancho, um coice no Oscar:

Estava comentando com a Janine hoje mesmo, na mesa do café: a cada dia que passa estou me distanciando mais dessa noção de que o Oscar vale alguma coisa. É um show puramente comercial, usado pra vender tempo de propaganda caríssimo e puxar o saco de quem convenha naquele ano. Ainda bem que pra manter a máscara eles fazem indicações que têm ao menos algum sentido. Percebo que a premiação está cada vez mais tendenciosa.

Usando essa linha de raciocínio, posso dizer que o Brokeback Mountain vai mesmo ser o grande ganhador do evento, o que vai agradar a quase todos em níveis pessoais, mas não aos que apreciam o cinema também como uma arte distinta, que merece avaliações mais elaboradas e não amarradas cegamente ao sentimento ou, pior ainda, à demagogia.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Caiu a ficha...

Pronto, caiu a ficha. É, agora mesmo, acabou de cair.

Estava ingênuo e inocente no site do jornal Estado de Minas, olhando as notícias como faço todos os dias. Queria ver especialmente as notícias de esportes, porque ontem à noite vi os gols do jogo entre Galo e URT, e fiquei empolgado com a vitória alvinegra.

Entrei na página do Campeonato Mineiro e vi que o Galo está em sexto lugar, com possibilidades de se tornar terceiro se ganhar o próximo jogo. O fato de a URT estar na lanterna do campeonato não foi muito encorajador, tanto quanto os comentários dizendo que o jogo foi muito ruim. Mas não importa, a esperança continua viva.

Fui então para a página da Copa do Brasil, e fiquei orgulhoso ao ver que o Atlético é um dos que já se classificou no primeiro jogo, goleando por 3 x 0 e despachando o adversário. O fato de o adversário ter sido o H. Aichinger, que está na terceira divisão do Brasileiro (pelo menos está na primeira do Catarinense, UFA!), tampouco trouxe empolgação, mas a esperança continua viva.

Foi então que aconteceu. Como de costume, só de curiosidade, porque ainda nem começou, cliquei sobre o link “Brasileirão 2006”. A tabela com os times apareceu. Demorei alguns segundos pra assimilar. Procurava o nome “Atlético-MG”, mas ele não estava lá. “Mas deve haver algum erro, pensei instintivamente”.

Um “clic” aconteceu dentro da minha cabeça. Levei as mãos à testa e exclamei: “NOSSA SENHORA”! Não havia ninguém na sala pra me dar apoio. Não havia ninguém pra me dizer que era tudo mentira ou pra me dizer palavras de conforto. Se estivesse num pesadelo, esse seria o momento em que acordaria, mas não acordei.

Hesitei algumas vezes antes de levar mão ao mouse e arrastar o cursor com certa dificuldade até o link “Série B 2006”. Cliquei. Tudo se confirmou. Meus olhos localizaram instantaneamente o nome “Atlético-MG”, em segundo lugar na lista, entre “América-RN” e “Avaí-SC”.

Caiu a ficha. O Galo está mesmo na segunda divisão.

Não há como negar, o time mereceu. Mas não consigo deixar de me sentir mal ao pensar isso. O time e a administração do clube mereceram, mas a torcida não mereceu. Talvez eu como torcedor tenha merecido, pois apesar de jamais querer que o time caísse, fui um carrasco, criticando ferrenhamente o time nos últimos 2 anos.

Toda essa indignação tinha embasamento, era a revolta misturada com cansaço. Não agüentava mais ver o Galo nesse declínio. O torcedor fanático em mim queria que o sofrimento acabasse, queria que chegasse ao fim, não tinha mais forças para torcer pra um time que no final só desapontava. Transformei o sofrimento em ódio e me voltei contra a causa desse ódio.

“Estou só sendo realista”, era o que eu dizia. Sim, fui realista, e a realidade se cumpriu. Eu estava certo.

Por mais que consiga racionalizar e pensar que a Segunda Divisão será uma escola para o Galo, que no final das contas toda essa experiência bizarra trará à torcida muito mais alegrias que tristezas, não consigo me afastar do sofrimento. Achava que não ia doer, mas dói. O desejo de ódio se cumpriu, mas o sofrimento ficou. Posso enganar a todos, mas não a mim mesmo, o Atleticano está mais vivo do que nunca, e não vai desistir.

A esperança jamais morrerá, e não poderia estar mais viva. Os gritos de GALO não se calarão. Nesse ano e em todos anos, os hinos alvinegros irão soar no Mineirão. Haverá choro, xingamentos e comemorações.

Mas por hoje, sofro.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Fim de semana e Match Point

Aqui tudo tranquilo, o fim de semana foi ótimo, clima ensolarado, mas não tão quente. Janine fez saída de campo na sexta, mas chegou em casa ainda animada pra sair. Fomos na casa do Eleandro e ficamos por lá até quase 4 da manhã. Assistimos "JK", para mim foi a primeira vez. Gostei, muito bem feito. Ouvi falar que no início da série contaram muito sobre Belo Horizonte e que pra quem é de lá a série estava tendo um gostinho especial. Deu até vontade de acompanhar, mas não tanta vontade assim. Depois vimos "Lost". Também gostei, mas a chance é "zero" de eu ficar acordado até 1 da manhã só pra ver isso (com muito respeito às pessoas que o fazem, eu simplesmente não sou tão empolgado). Que sabe um dia eu baixe na internet e assista no computador. Depois passou "A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça". O Johnny Depp é um dos melhores atores da atualidade mesmo. O cara se adapta perfeitamente a cada papel que interpreta. Esse filme me marcou porque foi assistindo ele no cinema que dei meu primeiro beijo na boca (selinho eu já tinha dado, tô falando de um belo beijo francês, com direito a gostinho de batata frita do xodó).

Sábado acordamos bem tarde e fomos ao shopping Iguatemi, demos uma voltinha e depois fomos ao cinema no Bourbon Country. Vimos "Match Point". Gostei muito, é bem pesado, com muitas emoções pessoais envolvidas. Por incrível que pareça, acho que foi o primeiro filme do Woody Allen que eu vi. Fiquei com vontade de conhecer mais a fundo o trabalho dele. Esse filme é muito crú, pé no chão. O tema da "sorte" me fez pensar bastante. Concordo mesmo. No início do filme eu me identifico totalmente com o personagem principal, depois ele vira meu oposto. Muito legal isso. É interessante a temática do individualismo sobrepondo os relacionamentos. Tudo o que as pessoas fazem, mesmo parecendo que eles estão pensando no próximo, na verdade só estão pensando neles mesmos.

Domingo fomos correr de manhã, e pro almoço fizemos uma lasagna. Chamamos o Eleandro e a Andressa para almoçarem conosco (não são um casal) e foi muito agradável, conversamos bastante. Depois fomos pra casa da Andressa e passamos o final da tarde e parte da noite lá, até 10 da noite. Ela mora com a mãe e não tem irmãos. Tem 2 gatos, um cachorro e 2 canários. O esquilo dela morreu semana passada. Comemos pizza (massa feita pela mãe da Andressa), conversamos muito e joguei video game! Mário e James Bond de Nintendo 64. Chegaram 3 primos da Andressa, que são muito legais. Um deles joga bola sempre e parece que finalmente vou arrumar uma pelada fixa.

Estou finalizando as 4 obras que vou inscrever no concurso literário do MEC. Tenho que enviá-las até o dia 16 de março, mas quero mandar com um pouco de antecedência, lá pelos dias 6 ou 7. A tia Alice está revisando os textos pra mim, ontem ela já me mandou o primeiro revisado.

Arrumamos uma ótima viagem de carnaval! Um casal de amigos nos chamou para irmos acampar na região dos canyons aqui do RS. Vamos sábado pra uma cidade chamada Cambará do Sul, e ficaremos acampados lá até quarta-feira. Aí vamos pra uma praia em Santa Catarina: Farol de alguma coisa... Não lembro o nome todo. Não vamos gastar praticamente nada, a gasolina vai ser dividida por 2 e já olhamos os lugares pra ficar, que são bem baratinhos.

Gostaria de pedir que comentassem mais por aqui, qualquer comentário. Melhor ainda se for comentário pra discordar e pra criar polêmica. Nem que seja só uma palavra positiva ou negativa.

Boa semana!

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Boa Noite, Boa Sorte.

O que esse filme tem de preto e branco também tem de interessante. Após ver o filme, li uma curta biografia de Edward R. Murrow (link abaixo, em inglês). Ele foi realmente uma pessoa extraordinária, sem demagogia, sem medo de expressar sua opinião.

Minhas primeiras palavras após o filme: "É por isso que não assisto televisão."

Quem assistir vai entender. Não poderia concordar mais com as palavras de Ed Murrow. Ditas em 1958, não poderiam ser mais atuais. Algumas pessoas conseguem enxergar além de seu tempo, acho isso muito impressionante. O filme é extraordinário, TODAS as falas de Murrow no filme foram ditas por ele na vida real. George Clooney se ateve aos mínimos detalhes sobre o homem e seu entorno. Conseguiu fazer um filme sobre acontecimentos específicos de uma certa época e, ao mesmo tempo, completamente compreensível mesmo para quem nunca ouviu falar do senador McCarthy ou da "caça aos comunistas" que ocorreu nos Estados Unidos nos anos 50. Um filme curto (aproximadamente 1h40min) e grosso. Perfeito.

Ele morreu novo, com 58 anos. Não sei as causas, mas imagino que o fumo deve ter ajudado.

Imitando Murrow, sem demagogias: A televisão hoje é mesmo uma merda. Com tantos canais à disposição, é incrível que na maior parte do dia não se consiga achar NADA interessante na programação. Isso incluindo alguns programas espetaculosos feitos simplesmente para diversão. Os jornais são horríveis. É raro um notíciário (ou até uma notícia) imparcial ou que não seja direcionada para de alguma forma distrair as pessoas. Devem estar percebendo, então, que eu realmente tenho contato com a televisão, o que parece contrariar minhas palavrás após o filme. Sim, mantenho contato com a televisão, mas me nego a ficar horas por dia diante de algo que hoje se tornou um monte de (e cito Murrow) "...cabos e luzes dentro de uma caixa".

A televisão é um bom veículo de diversão, e deve ser usado para tal, mas não SOMENTE para tal. O pior é que hoje temos uma visão completamente deturpada e doentia de diversão. Não preciso sequer explicar isto, bastam duas palavras: Big Brother. Se Murrow estivesse vivo, tenho certeza que morreria instantaneamente de desgosto ao ver isso, ao ver que o programa de maior audiência em um país como o Brasil é um programa tão supérfluo, que apela à imbecil necessidade que as pessoas têm de se meterem na vida dos outros. A televisão ilude o espectador, criando a impressão de que ele é quase um deus, olhando por cima as pessoas naquele lugar e podendo decidir seus destinos. É, somos semi-deuses, semi-deuses sentados e calados no sofá com o telefone na mão. Fazendo "SHHHH" pra pessoa amada que quer conversar sobre algo que lhe aconteceu, ou simplesmente perguntar se queria peixe ou frango no jantar. Quem sabe não há jantar, somente migalhas de pão no sofá, porque a pessoa amada está ao seu lado, mas é como se não estivesse. E a cozinha está vazia. A sala está colorida pelas luzes da televisão mas as pessoas estão cinza por dentro. Tudo isso enquanto milhões (bilhões?) de reais são desviados, roubados e mal utilizados pelo governo, e mais alguém é assassinado na esquina por 5 reais. Pare de pensar, vote no "paredão" e contribua com parte dos quase 9 milhões de reais faturados com os telefonemas em uma só noite.

Enfim, o filme é mesmo ótimo. Pra quem quer pensar e gosta de personalidades fortes é ainda melhor.

Imaginei uma analogia entre o filme e a situação atual dos Estados Unidos. Em defesa do povo americano (sempre me sinto obrigado a defender o POVO americano, pela minha ótima experiência pessoal e afinidade com vários americanos) posso afirmar que da mesma forma que existiu um Ed Murrow nos anos 50, existem hoje muitos outros que não concordam com o que se passa lá, e que expressam e defendem suas opiniões, o que os custa, muitas vezes, sua segurança e suas carreiras. Reforçando o que disse no post anterior, gostaria que isso se multiplicasse exponencialmente por lá e que chegasse a ter repercussões que forçassem mudanças positivas. Mas na prática, não acho que ocorrerá. Espero estar enganado em relação a isso.

Links (em inglês):

Biografia de Murrow:
http://www.museum.tv/archives/etv/M/htmlM/murrowedwar/murrowedwar.htm

Discurso RTNDA (algumas partes são mostradas no filme):
http://www.turnoffyourtv.com/commentary/hiddenagenda/murrow.html

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Syriana

Esse filme ESPANCA! Muito doido! Todo bem amarrado, riqueza de detalhes nas cenas e diálogos muito bem trabalhados. A trama envolve cada vez mais de acordo com a evolução do filme, à medida que as diferentes ramificações, que no início parecem paralelas, vão se aproximando. Roteiro muito bem trabalhado, o filme flui e a tensão acumula em doses homeopáticas.

Gostei muito da atuação dos atores que interpretaram a familia real. O maldito irmão mais novo dá vontade de esganar, o q quer dizer q o ator fez muito bem o trabalho dele. Gostei da atuação do Matt Damon também, muito intensa. O George Clooney fez bem, mas não vi razão pra indicação ao Oscar. É, o Oscar tá decadente há alguns anos mesmo (ou sempre foi?).

Interessante é ver um filme americano levantando questões que depõe diretamente contra os próprios Estados Unidos. Será que esse tipo de consciência tem chances de crescer o bastante lá dentro de forma que eles próprios consigam mudar a própria postura? Eu acredito que não.

Hoje vamos ver "Boa Noite, Boa Sorte".

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Preto e Branco

Dicotomia


O que é o bem,

sem o mal?

O óbvio,

sem o duvidoso?

O herói,

sem o vilão?

O grande time,

sem o rival?


Dicotomias que revelam

a dependência da diferença de ideais;

Instigam e indagam

a natureza dos propósitos dos atos e dos significados;

Que sem seus opostos, seus rivais;

Não teriam significado jamais.



Luiz Augusto

26/04/2005

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Memórias de uma Gueixa.

É um lindo filme. Extremamente bem feito, fotografia e cenários maravilhosos, atores desconhecidos que encarnam muito bem suas personagens.

O que me chamou mais a atenção neste filme foi a forma como foi construído o amor entre a gueixa e o presidente. Muito bonito mesmo, ficou uma coisa muito leve e sincera. Acho que é realmente a essência da história toda.

Saí do cinema tranquilo, achando a vida mais bela (ô romantismo!). Filme agradabilíssimo.

domingo, fevereiro 12, 2006

PUTA MERDA!

Tentei mandar um e-mail pra um amigo, e a PORRA do departamenteo de TI da MERDA DO CARALHO DA EMPRESA DO CÚ bloqueou a mensagem. PUTA MERDA! Se não fosse o gmail salvar uma cópia eu tinha perdido a mensagem. Agora vou ter q descobrir outro e-mail do cara pra conseguir me comunicar com ele. PUTAQUEOPARIU!

Até escrevi um poema:

PQP


Puta merda!

Será que não avisaram?

A escravidão acabou há muito tempo,

Mas esses caras não sacaram.


Não deixam nem conversar

Com meu amigo que está lá;

Devolvem a mensagem

Sem sequer dizer por quê.


Vão tudo tomá no cu!

Cambada de otários!

Controlando a vida de todo mundo,

Bando de salafrários!


O pior é que a lei protege eles;

Mas também se eu tivesse tanta grana

Ia ser pro meu lado;

Espero que um dia afundem na lama.


Luiz Augusto

12/02/2006

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

É issaí, ou mais.

Sou


Sou alienígena, sou messias, sou lunático,

Sou normal, sou diferente, sou igual,

Sou homem, sou menino, sou animal,

Sou dengoso, sou desligado, sou alegre,

Sou tudo, sou nada, sou metade.


Sou eu.


Sou ontem, sou hoje, sou amanhã,

Sou sempre,

Seu.


Luiz Augusto

08/08/2005

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Dias sem minha Gatine...

É, a Janine viajou quarta de manhã, e só chega hoje à noite. Falei com ela hoje e ela disse que deve chegar em casa lá pelas 10 da noite... BLERGH!

Ontem e anteontem fiquei acordado até tardasso. Li pra carái (já estou quase terminando o "Stupid White Men" do Michael Moore) e também vi alguns filmes. Destaque para o filme "Amores Perros" do Alejandro Gonzáles Iñarritu. Muito ducaralho. É o tipo de filme que mexe comigo como pessoa. O desespero, o amor, a morte, o ódio. Tudo muito bem retratado.

Ontem fiquei acordado até 2 da matina escrevendo. Foi mais um capítulo do romance que estou escrevendo. Tá ficando doidimais também.

Hoje acordei e vim direto pro computador pra trabalhar nas obras que vou mandar pro concurso do MEC. Mas na hora que olhei meu e-mail do gmail tinha um e-mail de um contato que eu fiz em relação a uma tradução. Só que a parada é pra uma empresa grande então parece que eles estão fazendo uma pequena seleção antes. Tinha um trecho de texto pra traduzir e mandar a tradução junto com o curriculum. Foi o que fiz.

Depois troquei umas idéias pelo MSN e fui almoçar. Depois do almoço fui na feira pra abastecer a casa com frutas e verduras. Aproveitei pra passar na padaria também.

Em casa separei tudo pra amassar uma receita de pão de queijo e fazer um bolo de limão. Tô com as manha já, então foi tranqs. Acabei de acabar isso tudo e vim pro computador de novo.

Tô é querendo que o tempo passe rápido agora pra Janine chegar logo.

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Tantos Eus


Quantos Eus tenho em mim?

Não consigo contar;

Nem consigo distinguir;

Em qual Eu acreditar.


Eus que brigam por controle,

E se esquecem de pensar;

Que a mente é uma só,

E o corpo pode se quebrar.


Com tantos Eus assim,

Ao invés de acompanhado,

Acabo sozinho em mim,

Em um canto isolado.


Eus que esquecem de mim mesmo,

Não conseguem se entender;

Agindo de qualquer forma, a esmo;

Esperando acontecer.


Eles tentam se matar,

Mas não conseguem;

A cada momento nasce mais um Eu,

E as discórdias prosseguem.


Será que devo criar um Eu;

Pra tentar organizar?

Quem sabe um Eu tão Nós,

Pra todos Eus apaziguar?


Deixo que briguem?

Que se esfolem?

Que se encarem?

Até os conflitos se acabarem?


Posso enforcá-los à força,

Com um grande nó;

Na tentativa de torná-los um só.

Mas essa idéia é muito tosca.


Torná-los Um seria bom...

Que idéia estranha e esquisita!

Como será ter um só Eu,

No comando dessa vida?


Luiz Augusto

09/11/2005

sábado, janeiro 28, 2006

Notícias - Munique - Conto

PUTZ! Essa semana foi PESADA! Mais pesada de um jeito bom demais! Não parei um segundo, os dias passaram rapidasso e resolvi muitas coisas.

Coisas cumpridas ao longo da semana:

- Compilação de uma "obra" de poemas.

- Compilação de uma "obra" de contos.
(Coloquei entre aspas, pq não são OBRAS MEEEESMO, são só uma reunião de trabalhos sob um nome comúm, para fins de registro de direitos autorais)

- Envio das obras para a Biblioteca Nacional para registro de direitos autorais.

- Lobby para pegar trabalhos de tradução.

- Levantamento de documentos para completar meu cadastro de produtor cultural na secretadia da cultura (meu cadastro foi rejeitado pq não mandei todos os documentos, mas achei q não precisava pq já tinha atividades reconhecidas suficientes pra aceitação, só q eles tretaram pq querem reconhecimento de TUDO).

- Estudo dos editais dos 2 concursos literários que ocorrerão neste ano, um do MEC e o outro da Casa de Cultuta Mário Quintana (um lugal cultural daqui de PoA). Participarei dos dois. (Em uma nota de agradecimento: VALEU AMARRED por ter me falado do concurso do MEC e me passado o telefone pra maiores informações! Tô te devendo uma!).

- Começo de meus pagamentos ao INSS como "contribuinte facultativo"!

- Compilação de uma seleção de poemas (dentre os que enviei para registro) para enviar a um editor, com o qual estou iniciando contato.

- Compilação de uma seleção de contos (idem acima) ibidem. (HEHEHE!).

- Constatação de que não passei na seleção para a pós-graduação em letras na PUC-RS (Oficina de Criação Literária). Mas consegui entrar em contato com o professor via e-mail (que é um escritor reconhecido no RS - Luiz Antônio de Assis Brasil), que foi extremamente receptivo e GENTE FINÍSSIMA!

- O editor com o qual estou conversando me convidou para uma Oficina Literária que ele mesmo vai realizar ainda nesse semestre. UHUUUUUUUUUUUU!!! Provavelmente começando na primeira semana de fevereiro.

- Recebimento da caixa com as minhas coisas, que deixei arrumada em BH para que minha mãe enviasse. Brigadão Mami, Fê e Bruno pelo esforço!

- Arrumação de todas as coisas no apartamento.

- ETC ETC ETC, cansei de tópicos.

Eu trouxe de BH uma mala cheia de livros, fotos e coisas que requerem estantes para ficarem organizadas...

O PROBLEMA: não temos estantes.

A SOLUÇÃO: comprar estantes. Uma para a sala (enfeites, e coisas mais bonitinhas) e uma pro quarto/escritório (livros, fotos).

ANDAMENTO: procurando estantes (hoje fomos às casas Bahia e não achamos nada que agradou).

Com a chegada de meu amplificador, voltei a tocar baixo! E estou impressionado comigo mesmo: há quase 2 anos sem tocar e tipo, tô lembrando de uma porrada de coisas DO NADA! E minhas mãos não estão tão duras quanto eu imaginei que estariam. Foi o primeiro passo para a realização de um de meus objetivos pra esse ano: formar uma banda cover de System of a Down.

Bem, chega de novidades mundanas, vamos às críticas de cinema:

Hoje vimos "Munique". O que dizer? Spielberg pode nem sempre chutar bundas, mas nesse filme ele CHUTOU! Muito bom MEHEEEESMO!

Óbviamente ele não chutou sozinho, crédito aos atores, sendo este até agora o melhor trabalho feito por Eric Bana.

O filme é intenso, e emociona. O suspense durante as cenas de ação tem um gostinho de realidade, bem crú. Sangue derramado na medida certa, sem exagerar nem esconder demais. (Pessoalmente fiquei querendo ver um pouco mais, mas para o público em geral creio que é o bastante para chocar). Definitivamente não é um filme para crianças.

Não entrarei no mérito de o filme ser ou não imparcial na questão judaico/islâmica porque enfim, é um filme feito para retratar uma resposta terrorista a um ato terrorista. Mas já entrando (HEHEHE): Spielberg é judeu, então logicamente pesa um pouco mais pra esse lado. Mesmo assim, alguns diálogos revelam a busca pelo equilíbrio entre os povos, explicitando o quanto os dois lados estão errados, isso é interessante. O Spielberg foi até mal visto por parte dos judeus por expôr fatos em relação a essas operações que foram mantidos em sigilo e fazem menção à mentalidade belicista de Israel.

A trama é muito bem amarrada, e faz as duas horas e dez minutos de filme fluírem bem rápido, porém não sem que cada cena deixe sua marca.

Eu veria novamente no cinema, mas provavelmente deixarei para alugar quando for lançado nas lojas.

Agora o conto. Vou só colar mess aqui embaixo um conto (nem sei se é conto isso, sei lá, é mais uma historinha bem curta mesmo).

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O Menino da Luz

Não sabe quando nem onde - não tem certeza – de como essa idéia apareceu em sua cabeça. Em algum instante em sua infância, talvez em momento de muita ânsia. Só sabe que por muito tempo, não deu tanta importância. Gostava da idéia, - o fazia sentir-se especial – mas nunca comentou dela, era algo muito pessoal.

Se imaginava o “Menino da Luz”, hoje pensa se tinha algo a ver com religião. Talvez por causa de Jesus, e toda aquela história de redenção. Refletiu já muito sobre isso, mas não consegue ter muita noção.

Só sabe que esse sentimento, tão escondido, o acompanhou em seu crescimento, mesmo que em vezes parecesse esquecido.

Com o tempo voltou forte, causando muita dor. Chegou a pensar em ir até a morte, por uma causa de muito valor.

Mas logo ele refletiu, e acordou. No mundo ele se viu, e sua idéia com muita força mudou. À realidade se adequou.

De vez em quando, tenta buscar explicação. De como uma criança, brincando, pode ter tal reflexão, que ainda presente, está em constante alteração.

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Críticas são MUITO bem vindas!

sábado, janeiro 21, 2006

À pedidos! +Novidades!

Graaaaande Guaná! E aí véi? Beleza?

Valeu mesmo o pedido por algo poético! Vc é a primeira pessoa a fazer isso por aqui! Momento emocionante pra mim!

Manda e-mail aí contando as notícias! Começa contando sobre que história foi aquela de vc estar internado e não poder sair com a gente na véspera de voltarmos pra PoA...

Então, sem mais delongas, aí vai meu último (de ontem):

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Anônimo Poder


Mas quem são essas pessoas?

E por quê, por quê tanto controle?

Nem sequer olham, mas julgam;

E sem qualquer emoção, “expurgam”?


Fazem só pelo prazer,

O prazer que é tão gostoso,

Que deleita, traz o gozo,

E mata a sede por poder.


Será mesmo, assim tão bom?

Rasgar, amassar sonhos,

Como fossem papéis sujos?

Jogar tudo num lixão?


Deve ser algo intenso,

Pegar vidas com as mãos,

Deformá-las sem perdão,

Descartá-las como em vão.


Luiz Augusto

20/12/2006



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Aproveito também pra anunciar a minha mais nova prótese ocular!!!

É issaí, Luiz com novos óculos! Os velhos não estavam mais parando no rosto, tive que comprar uma daquelas cordinhas pra não precisar de ficar arrumando ele a cada 2 minutos. Fora que pra jogar bola e tênis tava um saco pq eles caíam toda hora (fora quando caíam quando eu simplesmente olhava pra baixo...). Com a cordinha ele ficou bem fixo, só que cordinha é paia né?

Então comprei novos óculos e (por mais paradoxal que pareça) agora só vou usar os antigos pra jogar bola e jogar tênis.

Ei-los!



(P.S.: Ô BUNITÃO!)

quarta-feira, janeiro 18, 2006

FDS rilécs!

Fim de semana foi dohoooido! Com direito a teatro sábado à noite ("Os segredos íntimos dos homens" : é sobre dois pênis no psiquiatra, muito legal, engraçadasso).

Também vimos "O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel" de novo (mas nunca é o bastante!) e terminamos de ver o DVD de extras dele e ainda vimos o DVD de extras do "As Duas Torres".

Domingo fomos ao clube, nadamos, tomamos sol, jogamos tênis de mesa (ping-pong, para os principiantes, HEHEHE).

Relaxamento merecido depois de uma semana corridassa! Entrei com os papéis na Secretaria da Cultura pra fazer meu Cadastro Estadual de Produtor Cultural. Se for aprovado (demora 10 dias úteis), poderei submeter projetos pela Lei do Incentivo à Cultura. Tô começando a conversar com uns editores também.

Também já tô de bicho com uns "fornecedores" de tradução pra eu descolar uma grana. Tô vendo que vou ter bastante trabalho.

Ontem teve churrasco na casa do Paulinho, doidimais! Ele fez pra comemorar a entrega da dissertação de mestrado dele. Galera reunida, comendo pra carái!

Hoje fui no oftalmologista, meu grau aumentou um pouco em cada zóio. Tá tranqs.

Amanhã a Janine viaja pra Camaquã pra fazer coleta. Volta só sexta à tarde. Mas eu aguento.

Sábado vamos num espetáculo aqui chamado "Tangos e Tragédias", comédia tb, muito renomado.

Saudades de BH.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Segundo e terceiro dias da "invasão".

Quinta-feira meheeeeega punk! Fui dormir tipo quase cinco da matina e acordei 8:20. Às 9:20 saí pra terapia e de lá fui direto pro centrão pegar um certificado na Parceiros Voluntários (certificado do tempo que eu voluntariei lá).

De lá fui direto pro hotel da galera (Lucas, Erick e Vinicius) e dei idéia pra eles ficarem na minha casa o último dia pra economizar a grana. Eles arrumaram tudo e viemos. Providenciei dois colchões com o Paulinho e foi tranqs.

Almoçamos aqui (comida feita por Luiz e Janine, lóógico: arroz, feijão preto, bife, couve, farofa Yoki - essa não fomos nós que fizemos - e saladinha de leve) depois já fomos atrás de imagens pro documentário.

Fomos em dois parques, tipo praças enormes daqui de PoA. A galera conseguiu umas imagens boas por lá. O calor tava horrível, sol queimando de com força. Tipo assim, melhor que torózão, ainda mais pra filmar.




Depois eles me levaram no InStroDI (a ONG onde eu trabalhava) pra eu pegar um certificado lá tb. De lá fomos pra PUC e rodamos pra encontrar uma pessoa pra entrevistar. Finalmente eles encontraram e a entrevista foi ducaralho, carinha gente fina demais.

Da PUC fomos pro consultório de uma psicóloga que deu um depoimento sobre adoção e essas coisas. Foi muito doido tb. Só foi menos doido que o do carinha na PUC pq a galera me pôs pra segurar a luz, e o maledeto do abajur era meio pesado... HEHEHE, mas tamo aí é pra ajudar mess né!

Depois voltamos pra casa, totalmente destruídos. Tomei um banho geladasso q parecia cachoeira, e com esse calor aqui não tem coisa melhor.

A galera se arrumou e fomos pro "Cavanhas", um restaurante aqui perto. Destruímos uma coca 2 litros em tipo 6 minutos e depois foi foda comer as duas pizzas de pedreiro que rolaram. Lógico que pedimos outra coca. No final sobrou um pouco de coca e a "quentinha pro cachorro", que trouxemos pra casa.

Nessa brincadeira fui dormir quase 1 hora da matina. A galera ficou acordada trabalhando no projeto. Acordei 7:20 e fui pra terapia 7:50, já pronto pra de lá ir jogar tênis. Fui pro tênis e meu chegado Bruno atrasou quase 1 hora... Mas ele chegou. Jogamos 2 sets, ganhei os dois, parciais de 6x3 e 6x4.

Voltando pra casa o Lucas me liga falando que tinha esquecido a câmera digital no "Cavanhas". Cheguei em casa e já rachamos pra lá. A câmera tinha sido encontrada por um cliente que deixou no caixa, doidimais.

Voltamos pra casa, a galera colocou as trouxas no carro e vazaram, dessa vez pra Foz do Iguaçú. Foi uma aventura e tanto. Se quiserem voltar, tô na área! Os 3 gentes finaaaaassas! Prazerão demais conhecer o Vinicius e o Erick, e trocar umas idéias com o Lucas que nunca tinha tido tempo pra trocar. Valeu mess!



quinta-feira, janeiro 12, 2006

Invasão Belorizontina em PoA

UHUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!

Ontem foi ducaráio demaisssssssss!!!

Chegaram de pára-quedas aqui em Poá três amigos: Lucas, Erick e Vinicius. Bem, na verdade eu só conhecia o Lucas de antemão, mas o Erick e o Vinicius já viraram amigos na hora. GENTES BOASSAS! Vacilaram só de não terem me ligado antes e ficado aqui em casa, mas já tão perdoados.

Passei no hotel que eles tavam ficando pra gente ir almoçar junto. Levei eles no “Speed” – CALÁÁÁSSICO daqui de PoA, hambúrguer TOSCÃO – depois passamos no hotel pra pegar a câmera e ir fazer realmente o que eles vieram aqui pra fazer: filmar o documentário FIAR. É um projeto ducaralho que eles tão fazendo por conta própria, agora durante as férias da faculdade. PQP véi, isso é q é ter coragem! Tipo assim, os caras começaram num posto de gasolina em BH, um cara contou um caso pra eles, e a partir desse caso eles decidiram pra onde iam (isso assim, não é pra onde eles iam dentro de BH não, mas dentro do BRASILZÃO DE MEU DEUS!). E assim os caras vieram parar aqui em PoA depois de 6 dias! O projeto deles tem um blog, que excrusívieu eles vão atualizar hoje aqui em casa. ENTREM!

PROJETO FIAR
www.projetofiar.blogspot.com

P.S.: Não é fiar de “fiado” não, é de TECER, CRIAR, etc e tal.

Entre o “Speed” e a “saída a campo” ainda rolou um sorvetão de duas bolas no “Jóia Sorvetes”. Sorvete pra carái por dois conto! Mas nessa empreitada só entramos Lucas e eu, pq o resto da galera tava rôiada.

Eles tavam procurando um depoimento sobre uma criança que foi abandonada ainda quando bebê e logo depois foi adotada. Começamos na Casa de Cultura Mário Quintana, onde eu fiz trabalho voluntário com crianças de rua ano passado. De lá fomos seguindo algumas pistas e acabamos na sala da diretora estadual dessa treta toda de alojamento de crianças abandonadas. Ela não podia falar o que a galera queria, mas fez uns contatos e ficou de ligar hoje pra indicar uma pessoa que pode. Nessa brincadeira foi a tarde toda... Coitados dos caras, fiz os neguim rodas Porto Alegre inteiro à pé. Tô mal acostumado, vou à pé pra todo lado, e pra mim tudo é “pertim”. “É logo ali, aqui do lado”, e nisso iam tipo 12 quarteirões... HEHEHE. Bem, como diria Einstein: “Distância é algo muito relativo”.

De noite fomos pra um butecão na Lima e Silva, tipo a Savassi daqui. Pra variar, os caras também acharam PoA parecidasso com BH. Altas avenidas com o mesmo nome, e lugares muito familiares. Ô BH que entra no sangue da gente e depois a gente fica alucinando que ta lá, mesmo tando longe pra carái.

Só sei que cheguei no butecão às 19:40, e lá encontrei com o Vinicius e o André, amigos daqui de PoA. O André saiu meia hora depois pq a esposa dele tava voltando de viagem e não tava passando bem. Fiquei lá com o Vinicius “papeando” e a equipe do PROJETO FIAR chegou 22:15 mais ou menos. Daí foi papralá, papráca, cervavai, cervavem, pra mim coca e suco de laranja. Só sei que tipo 4 e pouco da matina, depois de conversa pra carái e de quase passar mal de tanto rir (sério mess, tive que ir no banheiro pra não mijar nas calças), fomos expulsos do buteco, como todo bom mineiro.

Foda véi, os caras vão embora amanhã... Tipo hoje ainda vamo encontrar e talicoisa, mas já tô sacando que vou ficar com saudades.

Amiguébãodimais.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

De volta a PoA!

Depois de 2 semanas ALUCINANTES em BH, Janine e eu estamos de volta a Porto Alegre.

A viagem foi muito ducaralho, fim de ano com amigos e familia e tudo de bão! Deu pra matar saudades de todo mundo, mas tb ia ser doido ficar mais tempo. "We'll be back!"

Mas chegar em casa é também é sempre bão! Tava com saudades daqui tb.

2006 promete, e há MUUUUUUUUUITO a ser feito!

Objetivos já propostos para o ano:

- Publicar pelo menos 2 livros.
- Fazer pós-graduação em letras (Oficina de Criação Literária: escrita de romances).
- Ganhar grana fazendo traduções e pequenos projetos paralelos.
- Formar uma banda cover de System of a Down (eu no baixo).

Mãos à obra!

P.S.: A seguir, eu prestes a pular do Alta Vila Bungee Jump (71 metros de altura, 52 de queda livre):