sexta-feira, março 17, 2006

Vacilo, Leituras e Crash

No texto sobre a viagem de carnaval, esqueci de mencionar as ilustríssimas presenças de Raul, Suzete, Alfeu e Dete, em Garopaba. Eles passaram todo o carnaval por lá. Organizamos churrasquinho, fomos fazer “sandboard”, praia, butiquim e tudo mais. Como pude esquecer? Foi um vacilo mesmo, apontado enfaticamente pelo Raul, quarta, na comemoração de aniversário dele. Mereci. :-)

Terça-feira terminei de ler “O Príncipe”, de Maquiavel. Ótima leitura, com certeza lerei de novo em breve para tentar sacar melhor os detalhes e sutilezas. Acho que, de uma perspectiva “macro”, o livro não apresenta nada novo. Isso porque creio que tudo o que Maquiavel descreve no livro já está profundamente internalizado nas ações e posturas de todas as pessoas na atualidade. É engraçado, porque eu fui influenciado pelo livro antes de lê-lo!

Ao terminar “O Príncipe”, peguei carona e comecei a ler “O analista de Bagé”. Li numa sentada só, rapidinho. Engraçadasso! Não gostei de algumas das crônicas, que achei meio vazias e outras podiam ser bem melhores, mas a maioria é de tirar o chapéu pro Luís Fernando Veríssimo.

Agora estou lendo “Orgulho e Preconceito”, versão original em inglês. Leitura bem fácil, esse vai ser rápido também. Próximos na fila: “Memória de minhas putas tristes”, do Gabriel Garcia Márquez (traduzido ao português) e “Moby Dick”, do Herman Melville (original em inglês). Esse último recomendadasso pelo Lelê.

Putz, nem lembro se semana passada falei aqui no blog que já mandei meus trabalhos pro concurso do MEC... Enfim, já mandei e chegaram lá. Agora é só esperar o resultado, no final de abril!

Crash:

Esse filme espancou “de com força!” Desaconselho aos fracos de coração. A tensão visceral, pesada, angustiante, aparece de repente, em doses cavalares. Quando começamos a pensar que já passou, ela volta novamente.

O racismo é ilustrado de várias formas, explícito, implícito, consciente e inconsciente. Retratam o preconceito, e a indignação que causa, de forma completamente parcial, ao longo de todo o filme, mas não em relação a um só ponto de vista: cada personagem usa seu próprio referencial. A direção e edição (aproveitando-se do roteiro impecável) conseguem inserir o espectador na mente e no sentimento de cada um (imagino que quem não tem a “cabeça pelo menos um pouco aberta” em relação ao assunto, não perceberá isso).

Lembrei do texto que escrevi e publiquei aqui no blog há alguns dias “Anterior ao Conceito”.

Putz, acabei de perceber: Bem que eu tava achando o vocabulário "Orgulho e Preconceito" simples demais comparado com o filme... O livro que temos aqui (q eu peguei da biblioteca do ap de BH) é uma versão simplificada do livro original! Fiquei puto! Nem vou ler mais, tô passando direto pro "Putas Tristes".

5 comentários:

Anônimo disse...

Oba, eu to na fila do Orgulho e Preconceito, depois de Sobre Amores e Outros Demônios de Garcia Marquez. Esse livro aí vai ser demorado: tá em espanhol e to ficando meio pregada.

Além de ler um dos melhores prazeres, na companhia do Luiz (é claro!), é assistir filmes. Crash foi assistido as 22:10h da noite e chegamos em casa de madrugada, para acordar cedo no mesmo dia! Quem diz que fiquei de mau humor! A sala de cinema é um portal para outro mundo. Quando saímos de lá ainda ficamos conectados: nossos pensamentos e devaneios acordados ainda estão lá, junto com o pirata, o negro morto, no século 845.682....

Taissa disse...

Ah, não gostei muito de Crash. Vi na pré-estréia, no Festival do Rio, naquele clima cult e de Brendan-Fraser-aqui-divulgando-o-filme. Sinceramente? Legal, interessante, mas meio superficial. Mas é claro, 5 minutos no filme e a Sandra Bullock já pode falar que participou de um filme oscarizado.

Minha fase pseudo-intelectual babaca... Sugiro: L'Enfant, O Quarto do Filho, Ninguém Pode Saber, Tartarugas Podem Voar. (respectivamente: francês, italiano, japonês e iraquiano!)

MAS isso deve passar esse ano, com o X-Men 3. Você e Jany's vêem Frasier? O Frasier é o Fera! Descobri hoje! Irreconhecível!

Beijos!!

Luiz Augusto disse...

Tartarugas podem voar nós vimos! Pesadamente excelente! Mas não achei o Crash superficial, acho que ficou até "pesado" pra quem não tá acostumado com esse tipo de filme ou pra quem simplesmente é inocente demais.

O FRASIER é o Fera??? QUE ISSO! TÔ DE CARA!

Beijão maninha!

Anônimo disse...

Taissa, L'Enfant, O Quarto do Filho, Ninguém Pode Saber, sei não viu. Eu acho que nem chegaram aqui. Ou se chegaram foi numa visita breve e sem promoções.

No tartarugas podem voar tinha uma menina em prantos, l-i-t-e-r-a-l-m-e-n-t-e, no fim do filme. Pensei até que fosse passar mal!

Nunca assisti Frasier. Mas também tv aqui em casa é só para acumular poeira.... e uns filminhos de vez enquando. Hoje na aula de inglês a prof. estava tentando me explicar um negócio que tinha na novela Belíssima mas eu nem sei nome de ninguém....

Gostei de Crash. Bom e dinâmico. Não se esqueça que é filme de Oscar, não do Belas Artes!

Anônimo disse...

O mew..
loko aki..
massa ai. mais num gst mto d le..
eh soh nu colegio msm...ehhe/
ABrçs...
fui..
passa lah ....Xow aki
!!!!!!!!