domingo, março 05, 2006

Carnaval!

Saímos às 15 horas de sábado, dia 24/02, pra ir pra Cambará do Sul, na região dos canyons. O Fábio dirigindo o Uno (carrinho guerreiro esse), a Thaís na frente, Janine e eu atrás.



Faltando uns 60 km pra chegar em Cambará, debaixo de uma chuva gelada e torrencial, o carro morreu no meio da estrada. Descemos Fábio e eu, com um guarda chuvas que pouco adiantava, e fomos olhar o que poderia ser. Pela indicação no painel tinha a ver com a bateria, mas não fazia sentido porque era nova. Não conseguimos identificar o problema, então pegamos os celulares para chamar o reboque. Todos sem sinal. A estrada era tão no meio do nada que nenhum dos quatro celulares que tínhamos à mão nos servia.

Fiz sinal para um carro, que parou. Com o celular de uma das pessoas do carro, que tinha uma antena maior, o Fábio conseguiu ligar pro seguro e pedir o reboque. Disseram que chegaria em quarenta minutos. Voltamos para o carro, trocamos as roupas molhadas e comemos o queijo que havíamos comprado em uma cidadezinha no caminho.

Quase duas horas depois, chegou o guincho, que nos levou até Cambará do Sul. Thaís e Janine foram na cabine com o motorista, mas Fábio e eu tivemos que ir dentro do carro, escondidos.

Chegamos em Cambará exaustos, ainda debaixo de chuva. O homem do carro que parou tinha nos indicado um restaurante onde havia também um mecânico, fomos direto pra lá.



Jantamos e resolvemos não ir pro camping naquela noite. Arranjamos uma "pousada alternativa" (casa de familia que recebe turistas) e fomos pra lá.

Uma velhinha morava sozinha na casa, muito atenciosa. Dormimos e comemos um café da manhã profissional.

Domingo armamos as barracas no camping e fomos ao Canyon Fortaleza. Fizemos duas trilhas, ambas maravilhosas. Já na primeira trilha, enquanto estávamos passando pelas pedras de um rio, na beira de uma cachoeira de sei lá quantos metros de altura (chuto uns 400), senti a mão meio leve e percebi que a minha aliança tinha caído. Procuramos em vão... Fiquei muito puto.





De noite voltamos ao camping, onde estavam realizando um rodeio, lotado. Demos uma volta por lá e quando o movimento acabou fomos fazer a janta. Depois de comer um mega miojo com atum fomos dormir, ou pelo menos tentar dormir. Um pessoal acampado logo ao lado ficou escutando música altíssima, bebendo e gritando até quase 5 da manhã. BLERGH! Deu vontade de matar todos eles com requintes de crueldade.

Na segunda feira fomos ao Canyon Itaimbezinho, também muito bonito. Uma caminhada bem longa. Nessa noite conseguimos dormir porque o povo lá foi embora.



Terça tomamos café da manhã, desmontamos o acampamento e pegamos estrada para Farol de Santa Marta, em Santa Catarina. No meio do caminho decidimos ir um pouco mais além, pra Garopaba. Saldo da viagem: um pneu furado e cano de descarga solto (Unão fazendo barulho de moto o tempo todo!).

Lá ficamos em um camping muito bem estruturado, com espaços pra refeições e banheiros muito arrumados e sempre limpos.

Cada dia fomos em uma praia diferente. Garopaba, Siriú, Ferrugem e Barra. Nas noites passeamos pela cidade (no primeiro dia Janine e eu rodamos a cidade inteira e depois pulamos um pouco no show de música baiana na praia), sentamos olhando pro mar, fomos em butiquins. Foi muito legal.

Choveu à noite nos últimos dois dias. Se não tivéssemos comprado um colchão inflável no segundo dia, estaríamos ferrados. Eu já estava cansado de dormir no chão, então insisti. É até bom porque vamos usá-lo para hóspedes em casa. O colchão é impermeável, e quando tiramos pra desmontar a barraca, vimos o tanto de água que tinha entrado e acumulado embaixo.

Sexta de manhã fomos às dunas fazer "sandboard". DOIDO DEMAIS! Caí bastante, mas no final já estava pegando as manhas.



Às 9 da manhã de sábado, dia 04/03, terminamos de desmontar acampamento e viemos de volta a PoA. A viagem foi tranquila (O Fábio mandou arrumar o cano de descarga em Garopaba).



Apesar da constante aplicação de protetor solar, fiquei negão. Ainda bem que foi gradual, então não ardeu muito. Janine tb ficou negona.

Chegamos às 13:30, e fui direto jogar bola. Me ligaram lá em Garopaba marcando. Deixamos as coisas em casa e o Fábio ainda me deu carona até lá. Jogamos de 14:00 até 17:00, haja pé! Pessoal gente fina. Finalmente arranjei uma pelada fixa. Todo sábado às duas.

Voltei pra casa e fiquei com a Janine no sofá. Só na bodação.

Duas coisas interessantes que aconteceram nessa viagem: em Cambará, entramos em uma loja à procura de capas de chuva. Uma mulher nos antendeu, o filho brincava por perto. Quando o pequeno me viu, escondeu atrás da mãe e ficou olhando fixamente pra minha barba. Em Garopaba, estava caminhando na praia, quando vi uma criancinha brincando na areia. Ao passar perto, ela se levantou olhando pra mim. Eu dei um sorriso e ela começou a chorar. Vieram acudí-la na hora e a pobre criança continuou a me olhar sob os ombros da mãe.

Conclusão: passei de Gandhi a mostro assustador de criancinhas... Pq será?


7 comentários:

Taissa disse...

Que bom que apesar do carro quebrar logo no primeiro dia deu tudo certo! Os lugares são lindos, hein?! Quase indecentes!

Esse barbão *realmente* deve estar de matar! Virou o "homem do saco". : P

Guarde o colchão de ar para mim!! Lá lá lá... em agosto estarei no Rio Grande do Sul, tchê!

Beijos procê e Jany's.

Anônimo disse...

Taissa, o colchão aventura está bem guardado, te aguardando em agosto. Falta conseguirmos outro para o Léo. Agora diz: esse barbudo é lindo, não é?! Ficaria melhor sem a barba e sem tanta areia . . .

Taissa disse...

Sem barba não sei, mas menos barba quem sabe?!!

PaleoLéo vai também?? : D

Bjos

Anônimo disse...

Reza a lenda que o PaleoLéo vem também.Estou pondo pilha nele para vir na mesma época que você vier e, quem sabe, vocês não vão juntos ao simpósio? Também concordo que com menos barba ficaria BEM melhor.

Beijos

fabs disse...

barba nogenta! tira!

fabs disse...

digo nojenta

Anônimo disse...

Música baiana???

DIOGO