sábado, fevereiro 25, 2006

É Carnaval! Vamos relaxar!

Issaí, daqui a algumas horas Janine e eu pegaremos a estrada com Fábio e Thais, em direção a Cambará do Sul. Cidadezinha do interior do RS, rodeada por canyons e cachoeiras. Vamos acampar lá até quarta. Quinta vamos pra Farol de Santa Marta, uma praia em SC.

Vai ser um stress essa viagem... HAUHAUAHAUAHUAHAUAH!!!

Tudo isso quer dizer que até domingo que vem não vou publicar nada.

Pra quem quiser saber um pouco mais sobre Cambará do Sul:
http://www.rotacamposdecimadaserra.com.br/cambara/

Pra quem quiser saber sobre Farol de Santa Marta:
http://guiadepraias.terra.com.br/nosso_litoral2.asp?Subtopico=131-farol.gif$SC*farol

Que os Deuses da Catucação estejam com todos nesse carnaval! UHUUU!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Brokeback Mountain

Se tivesse que resumir esse filme em uma palavra, diria: Bonito.

Muito belo, história cativante, cenários de cair o queixo.

Os dois personagens principais são muito bem construídos, o enredo e a trama trabalhadíssimos. Ótimas atuações por ambos atores, que conseguiram aproveitar a riqueza da história e trazer uma densidade peculiar ao longa.

O filme envolve, mostra uma perspectiva bem pessoal, colocando o espectador na pele dos personagens. Retrata bem a discriminação e a perseguição pelos homossexuais, tanto quanto o terror com o qual são obrigados a viver.

Grande mérito ao diretor Ang Lee, que se aventurou a realizar um filme completamente diferente em relação aos anteriores (ex. O tigre e o dragão) e conseguiu fazê-lo com perfeição.

Não sei se merecia ter tanto destaque como está tendo no Oscar, pois não acho que está acima de outros ótimos filmes que vi no último ano.

Aproveitando o gancho, um coice no Oscar:

Estava comentando com a Janine hoje mesmo, na mesa do café: a cada dia que passa estou me distanciando mais dessa noção de que o Oscar vale alguma coisa. É um show puramente comercial, usado pra vender tempo de propaganda caríssimo e puxar o saco de quem convenha naquele ano. Ainda bem que pra manter a máscara eles fazem indicações que têm ao menos algum sentido. Percebo que a premiação está cada vez mais tendenciosa.

Usando essa linha de raciocínio, posso dizer que o Brokeback Mountain vai mesmo ser o grande ganhador do evento, o que vai agradar a quase todos em níveis pessoais, mas não aos que apreciam o cinema também como uma arte distinta, que merece avaliações mais elaboradas e não amarradas cegamente ao sentimento ou, pior ainda, à demagogia.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Caiu a ficha...

Pronto, caiu a ficha. É, agora mesmo, acabou de cair.

Estava ingênuo e inocente no site do jornal Estado de Minas, olhando as notícias como faço todos os dias. Queria ver especialmente as notícias de esportes, porque ontem à noite vi os gols do jogo entre Galo e URT, e fiquei empolgado com a vitória alvinegra.

Entrei na página do Campeonato Mineiro e vi que o Galo está em sexto lugar, com possibilidades de se tornar terceiro se ganhar o próximo jogo. O fato de a URT estar na lanterna do campeonato não foi muito encorajador, tanto quanto os comentários dizendo que o jogo foi muito ruim. Mas não importa, a esperança continua viva.

Fui então para a página da Copa do Brasil, e fiquei orgulhoso ao ver que o Atlético é um dos que já se classificou no primeiro jogo, goleando por 3 x 0 e despachando o adversário. O fato de o adversário ter sido o H. Aichinger, que está na terceira divisão do Brasileiro (pelo menos está na primeira do Catarinense, UFA!), tampouco trouxe empolgação, mas a esperança continua viva.

Foi então que aconteceu. Como de costume, só de curiosidade, porque ainda nem começou, cliquei sobre o link “Brasileirão 2006”. A tabela com os times apareceu. Demorei alguns segundos pra assimilar. Procurava o nome “Atlético-MG”, mas ele não estava lá. “Mas deve haver algum erro, pensei instintivamente”.

Um “clic” aconteceu dentro da minha cabeça. Levei as mãos à testa e exclamei: “NOSSA SENHORA”! Não havia ninguém na sala pra me dar apoio. Não havia ninguém pra me dizer que era tudo mentira ou pra me dizer palavras de conforto. Se estivesse num pesadelo, esse seria o momento em que acordaria, mas não acordei.

Hesitei algumas vezes antes de levar mão ao mouse e arrastar o cursor com certa dificuldade até o link “Série B 2006”. Cliquei. Tudo se confirmou. Meus olhos localizaram instantaneamente o nome “Atlético-MG”, em segundo lugar na lista, entre “América-RN” e “Avaí-SC”.

Caiu a ficha. O Galo está mesmo na segunda divisão.

Não há como negar, o time mereceu. Mas não consigo deixar de me sentir mal ao pensar isso. O time e a administração do clube mereceram, mas a torcida não mereceu. Talvez eu como torcedor tenha merecido, pois apesar de jamais querer que o time caísse, fui um carrasco, criticando ferrenhamente o time nos últimos 2 anos.

Toda essa indignação tinha embasamento, era a revolta misturada com cansaço. Não agüentava mais ver o Galo nesse declínio. O torcedor fanático em mim queria que o sofrimento acabasse, queria que chegasse ao fim, não tinha mais forças para torcer pra um time que no final só desapontava. Transformei o sofrimento em ódio e me voltei contra a causa desse ódio.

“Estou só sendo realista”, era o que eu dizia. Sim, fui realista, e a realidade se cumpriu. Eu estava certo.

Por mais que consiga racionalizar e pensar que a Segunda Divisão será uma escola para o Galo, que no final das contas toda essa experiência bizarra trará à torcida muito mais alegrias que tristezas, não consigo me afastar do sofrimento. Achava que não ia doer, mas dói. O desejo de ódio se cumpriu, mas o sofrimento ficou. Posso enganar a todos, mas não a mim mesmo, o Atleticano está mais vivo do que nunca, e não vai desistir.

A esperança jamais morrerá, e não poderia estar mais viva. Os gritos de GALO não se calarão. Nesse ano e em todos anos, os hinos alvinegros irão soar no Mineirão. Haverá choro, xingamentos e comemorações.

Mas por hoje, sofro.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Fim de semana e Match Point

Aqui tudo tranquilo, o fim de semana foi ótimo, clima ensolarado, mas não tão quente. Janine fez saída de campo na sexta, mas chegou em casa ainda animada pra sair. Fomos na casa do Eleandro e ficamos por lá até quase 4 da manhã. Assistimos "JK", para mim foi a primeira vez. Gostei, muito bem feito. Ouvi falar que no início da série contaram muito sobre Belo Horizonte e que pra quem é de lá a série estava tendo um gostinho especial. Deu até vontade de acompanhar, mas não tanta vontade assim. Depois vimos "Lost". Também gostei, mas a chance é "zero" de eu ficar acordado até 1 da manhã só pra ver isso (com muito respeito às pessoas que o fazem, eu simplesmente não sou tão empolgado). Que sabe um dia eu baixe na internet e assista no computador. Depois passou "A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça". O Johnny Depp é um dos melhores atores da atualidade mesmo. O cara se adapta perfeitamente a cada papel que interpreta. Esse filme me marcou porque foi assistindo ele no cinema que dei meu primeiro beijo na boca (selinho eu já tinha dado, tô falando de um belo beijo francês, com direito a gostinho de batata frita do xodó).

Sábado acordamos bem tarde e fomos ao shopping Iguatemi, demos uma voltinha e depois fomos ao cinema no Bourbon Country. Vimos "Match Point". Gostei muito, é bem pesado, com muitas emoções pessoais envolvidas. Por incrível que pareça, acho que foi o primeiro filme do Woody Allen que eu vi. Fiquei com vontade de conhecer mais a fundo o trabalho dele. Esse filme é muito crú, pé no chão. O tema da "sorte" me fez pensar bastante. Concordo mesmo. No início do filme eu me identifico totalmente com o personagem principal, depois ele vira meu oposto. Muito legal isso. É interessante a temática do individualismo sobrepondo os relacionamentos. Tudo o que as pessoas fazem, mesmo parecendo que eles estão pensando no próximo, na verdade só estão pensando neles mesmos.

Domingo fomos correr de manhã, e pro almoço fizemos uma lasagna. Chamamos o Eleandro e a Andressa para almoçarem conosco (não são um casal) e foi muito agradável, conversamos bastante. Depois fomos pra casa da Andressa e passamos o final da tarde e parte da noite lá, até 10 da noite. Ela mora com a mãe e não tem irmãos. Tem 2 gatos, um cachorro e 2 canários. O esquilo dela morreu semana passada. Comemos pizza (massa feita pela mãe da Andressa), conversamos muito e joguei video game! Mário e James Bond de Nintendo 64. Chegaram 3 primos da Andressa, que são muito legais. Um deles joga bola sempre e parece que finalmente vou arrumar uma pelada fixa.

Estou finalizando as 4 obras que vou inscrever no concurso literário do MEC. Tenho que enviá-las até o dia 16 de março, mas quero mandar com um pouco de antecedência, lá pelos dias 6 ou 7. A tia Alice está revisando os textos pra mim, ontem ela já me mandou o primeiro revisado.

Arrumamos uma ótima viagem de carnaval! Um casal de amigos nos chamou para irmos acampar na região dos canyons aqui do RS. Vamos sábado pra uma cidade chamada Cambará do Sul, e ficaremos acampados lá até quarta-feira. Aí vamos pra uma praia em Santa Catarina: Farol de alguma coisa... Não lembro o nome todo. Não vamos gastar praticamente nada, a gasolina vai ser dividida por 2 e já olhamos os lugares pra ficar, que são bem baratinhos.

Gostaria de pedir que comentassem mais por aqui, qualquer comentário. Melhor ainda se for comentário pra discordar e pra criar polêmica. Nem que seja só uma palavra positiva ou negativa.

Boa semana!

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Boa Noite, Boa Sorte.

O que esse filme tem de preto e branco também tem de interessante. Após ver o filme, li uma curta biografia de Edward R. Murrow (link abaixo, em inglês). Ele foi realmente uma pessoa extraordinária, sem demagogia, sem medo de expressar sua opinião.

Minhas primeiras palavras após o filme: "É por isso que não assisto televisão."

Quem assistir vai entender. Não poderia concordar mais com as palavras de Ed Murrow. Ditas em 1958, não poderiam ser mais atuais. Algumas pessoas conseguem enxergar além de seu tempo, acho isso muito impressionante. O filme é extraordinário, TODAS as falas de Murrow no filme foram ditas por ele na vida real. George Clooney se ateve aos mínimos detalhes sobre o homem e seu entorno. Conseguiu fazer um filme sobre acontecimentos específicos de uma certa época e, ao mesmo tempo, completamente compreensível mesmo para quem nunca ouviu falar do senador McCarthy ou da "caça aos comunistas" que ocorreu nos Estados Unidos nos anos 50. Um filme curto (aproximadamente 1h40min) e grosso. Perfeito.

Ele morreu novo, com 58 anos. Não sei as causas, mas imagino que o fumo deve ter ajudado.

Imitando Murrow, sem demagogias: A televisão hoje é mesmo uma merda. Com tantos canais à disposição, é incrível que na maior parte do dia não se consiga achar NADA interessante na programação. Isso incluindo alguns programas espetaculosos feitos simplesmente para diversão. Os jornais são horríveis. É raro um notíciário (ou até uma notícia) imparcial ou que não seja direcionada para de alguma forma distrair as pessoas. Devem estar percebendo, então, que eu realmente tenho contato com a televisão, o que parece contrariar minhas palavrás após o filme. Sim, mantenho contato com a televisão, mas me nego a ficar horas por dia diante de algo que hoje se tornou um monte de (e cito Murrow) "...cabos e luzes dentro de uma caixa".

A televisão é um bom veículo de diversão, e deve ser usado para tal, mas não SOMENTE para tal. O pior é que hoje temos uma visão completamente deturpada e doentia de diversão. Não preciso sequer explicar isto, bastam duas palavras: Big Brother. Se Murrow estivesse vivo, tenho certeza que morreria instantaneamente de desgosto ao ver isso, ao ver que o programa de maior audiência em um país como o Brasil é um programa tão supérfluo, que apela à imbecil necessidade que as pessoas têm de se meterem na vida dos outros. A televisão ilude o espectador, criando a impressão de que ele é quase um deus, olhando por cima as pessoas naquele lugar e podendo decidir seus destinos. É, somos semi-deuses, semi-deuses sentados e calados no sofá com o telefone na mão. Fazendo "SHHHH" pra pessoa amada que quer conversar sobre algo que lhe aconteceu, ou simplesmente perguntar se queria peixe ou frango no jantar. Quem sabe não há jantar, somente migalhas de pão no sofá, porque a pessoa amada está ao seu lado, mas é como se não estivesse. E a cozinha está vazia. A sala está colorida pelas luzes da televisão mas as pessoas estão cinza por dentro. Tudo isso enquanto milhões (bilhões?) de reais são desviados, roubados e mal utilizados pelo governo, e mais alguém é assassinado na esquina por 5 reais. Pare de pensar, vote no "paredão" e contribua com parte dos quase 9 milhões de reais faturados com os telefonemas em uma só noite.

Enfim, o filme é mesmo ótimo. Pra quem quer pensar e gosta de personalidades fortes é ainda melhor.

Imaginei uma analogia entre o filme e a situação atual dos Estados Unidos. Em defesa do povo americano (sempre me sinto obrigado a defender o POVO americano, pela minha ótima experiência pessoal e afinidade com vários americanos) posso afirmar que da mesma forma que existiu um Ed Murrow nos anos 50, existem hoje muitos outros que não concordam com o que se passa lá, e que expressam e defendem suas opiniões, o que os custa, muitas vezes, sua segurança e suas carreiras. Reforçando o que disse no post anterior, gostaria que isso se multiplicasse exponencialmente por lá e que chegasse a ter repercussões que forçassem mudanças positivas. Mas na prática, não acho que ocorrerá. Espero estar enganado em relação a isso.

Links (em inglês):

Biografia de Murrow:
http://www.museum.tv/archives/etv/M/htmlM/murrowedwar/murrowedwar.htm

Discurso RTNDA (algumas partes são mostradas no filme):
http://www.turnoffyourtv.com/commentary/hiddenagenda/murrow.html

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Syriana

Esse filme ESPANCA! Muito doido! Todo bem amarrado, riqueza de detalhes nas cenas e diálogos muito bem trabalhados. A trama envolve cada vez mais de acordo com a evolução do filme, à medida que as diferentes ramificações, que no início parecem paralelas, vão se aproximando. Roteiro muito bem trabalhado, o filme flui e a tensão acumula em doses homeopáticas.

Gostei muito da atuação dos atores que interpretaram a familia real. O maldito irmão mais novo dá vontade de esganar, o q quer dizer q o ator fez muito bem o trabalho dele. Gostei da atuação do Matt Damon também, muito intensa. O George Clooney fez bem, mas não vi razão pra indicação ao Oscar. É, o Oscar tá decadente há alguns anos mesmo (ou sempre foi?).

Interessante é ver um filme americano levantando questões que depõe diretamente contra os próprios Estados Unidos. Será que esse tipo de consciência tem chances de crescer o bastante lá dentro de forma que eles próprios consigam mudar a própria postura? Eu acredito que não.

Hoje vamos ver "Boa Noite, Boa Sorte".

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Preto e Branco

Dicotomia


O que é o bem,

sem o mal?

O óbvio,

sem o duvidoso?

O herói,

sem o vilão?

O grande time,

sem o rival?


Dicotomias que revelam

a dependência da diferença de ideais;

Instigam e indagam

a natureza dos propósitos dos atos e dos significados;

Que sem seus opostos, seus rivais;

Não teriam significado jamais.



Luiz Augusto

26/04/2005

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Memórias de uma Gueixa.

É um lindo filme. Extremamente bem feito, fotografia e cenários maravilhosos, atores desconhecidos que encarnam muito bem suas personagens.

O que me chamou mais a atenção neste filme foi a forma como foi construído o amor entre a gueixa e o presidente. Muito bonito mesmo, ficou uma coisa muito leve e sincera. Acho que é realmente a essência da história toda.

Saí do cinema tranquilo, achando a vida mais bela (ô romantismo!). Filme agradabilíssimo.

domingo, fevereiro 12, 2006

PUTA MERDA!

Tentei mandar um e-mail pra um amigo, e a PORRA do departamenteo de TI da MERDA DO CARALHO DA EMPRESA DO CÚ bloqueou a mensagem. PUTA MERDA! Se não fosse o gmail salvar uma cópia eu tinha perdido a mensagem. Agora vou ter q descobrir outro e-mail do cara pra conseguir me comunicar com ele. PUTAQUEOPARIU!

Até escrevi um poema:

PQP


Puta merda!

Será que não avisaram?

A escravidão acabou há muito tempo,

Mas esses caras não sacaram.


Não deixam nem conversar

Com meu amigo que está lá;

Devolvem a mensagem

Sem sequer dizer por quê.


Vão tudo tomá no cu!

Cambada de otários!

Controlando a vida de todo mundo,

Bando de salafrários!


O pior é que a lei protege eles;

Mas também se eu tivesse tanta grana

Ia ser pro meu lado;

Espero que um dia afundem na lama.


Luiz Augusto

12/02/2006

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

É issaí, ou mais.

Sou


Sou alienígena, sou messias, sou lunático,

Sou normal, sou diferente, sou igual,

Sou homem, sou menino, sou animal,

Sou dengoso, sou desligado, sou alegre,

Sou tudo, sou nada, sou metade.


Sou eu.


Sou ontem, sou hoje, sou amanhã,

Sou sempre,

Seu.


Luiz Augusto

08/08/2005

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Dias sem minha Gatine...

É, a Janine viajou quarta de manhã, e só chega hoje à noite. Falei com ela hoje e ela disse que deve chegar em casa lá pelas 10 da noite... BLERGH!

Ontem e anteontem fiquei acordado até tardasso. Li pra carái (já estou quase terminando o "Stupid White Men" do Michael Moore) e também vi alguns filmes. Destaque para o filme "Amores Perros" do Alejandro Gonzáles Iñarritu. Muito ducaralho. É o tipo de filme que mexe comigo como pessoa. O desespero, o amor, a morte, o ódio. Tudo muito bem retratado.

Ontem fiquei acordado até 2 da matina escrevendo. Foi mais um capítulo do romance que estou escrevendo. Tá ficando doidimais também.

Hoje acordei e vim direto pro computador pra trabalhar nas obras que vou mandar pro concurso do MEC. Mas na hora que olhei meu e-mail do gmail tinha um e-mail de um contato que eu fiz em relação a uma tradução. Só que a parada é pra uma empresa grande então parece que eles estão fazendo uma pequena seleção antes. Tinha um trecho de texto pra traduzir e mandar a tradução junto com o curriculum. Foi o que fiz.

Depois troquei umas idéias pelo MSN e fui almoçar. Depois do almoço fui na feira pra abastecer a casa com frutas e verduras. Aproveitei pra passar na padaria também.

Em casa separei tudo pra amassar uma receita de pão de queijo e fazer um bolo de limão. Tô com as manha já, então foi tranqs. Acabei de acabar isso tudo e vim pro computador de novo.

Tô é querendo que o tempo passe rápido agora pra Janine chegar logo.

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Tantos Eus


Quantos Eus tenho em mim?

Não consigo contar;

Nem consigo distinguir;

Em qual Eu acreditar.


Eus que brigam por controle,

E se esquecem de pensar;

Que a mente é uma só,

E o corpo pode se quebrar.


Com tantos Eus assim,

Ao invés de acompanhado,

Acabo sozinho em mim,

Em um canto isolado.


Eus que esquecem de mim mesmo,

Não conseguem se entender;

Agindo de qualquer forma, a esmo;

Esperando acontecer.


Eles tentam se matar,

Mas não conseguem;

A cada momento nasce mais um Eu,

E as discórdias prosseguem.


Será que devo criar um Eu;

Pra tentar organizar?

Quem sabe um Eu tão Nós,

Pra todos Eus apaziguar?


Deixo que briguem?

Que se esfolem?

Que se encarem?

Até os conflitos se acabarem?


Posso enforcá-los à força,

Com um grande nó;

Na tentativa de torná-los um só.

Mas essa idéia é muito tosca.


Torná-los Um seria bom...

Que idéia estranha e esquisita!

Como será ter um só Eu,

No comando dessa vida?


Luiz Augusto

09/11/2005