sábado, janeiro 28, 2006

Notícias - Munique - Conto

PUTZ! Essa semana foi PESADA! Mais pesada de um jeito bom demais! Não parei um segundo, os dias passaram rapidasso e resolvi muitas coisas.

Coisas cumpridas ao longo da semana:

- Compilação de uma "obra" de poemas.

- Compilação de uma "obra" de contos.
(Coloquei entre aspas, pq não são OBRAS MEEEESMO, são só uma reunião de trabalhos sob um nome comúm, para fins de registro de direitos autorais)

- Envio das obras para a Biblioteca Nacional para registro de direitos autorais.

- Lobby para pegar trabalhos de tradução.

- Levantamento de documentos para completar meu cadastro de produtor cultural na secretadia da cultura (meu cadastro foi rejeitado pq não mandei todos os documentos, mas achei q não precisava pq já tinha atividades reconhecidas suficientes pra aceitação, só q eles tretaram pq querem reconhecimento de TUDO).

- Estudo dos editais dos 2 concursos literários que ocorrerão neste ano, um do MEC e o outro da Casa de Cultuta Mário Quintana (um lugal cultural daqui de PoA). Participarei dos dois. (Em uma nota de agradecimento: VALEU AMARRED por ter me falado do concurso do MEC e me passado o telefone pra maiores informações! Tô te devendo uma!).

- Começo de meus pagamentos ao INSS como "contribuinte facultativo"!

- Compilação de uma seleção de poemas (dentre os que enviei para registro) para enviar a um editor, com o qual estou iniciando contato.

- Compilação de uma seleção de contos (idem acima) ibidem. (HEHEHE!).

- Constatação de que não passei na seleção para a pós-graduação em letras na PUC-RS (Oficina de Criação Literária). Mas consegui entrar em contato com o professor via e-mail (que é um escritor reconhecido no RS - Luiz Antônio de Assis Brasil), que foi extremamente receptivo e GENTE FINÍSSIMA!

- O editor com o qual estou conversando me convidou para uma Oficina Literária que ele mesmo vai realizar ainda nesse semestre. UHUUUUUUUUUUUU!!! Provavelmente começando na primeira semana de fevereiro.

- Recebimento da caixa com as minhas coisas, que deixei arrumada em BH para que minha mãe enviasse. Brigadão Mami, Fê e Bruno pelo esforço!

- Arrumação de todas as coisas no apartamento.

- ETC ETC ETC, cansei de tópicos.

Eu trouxe de BH uma mala cheia de livros, fotos e coisas que requerem estantes para ficarem organizadas...

O PROBLEMA: não temos estantes.

A SOLUÇÃO: comprar estantes. Uma para a sala (enfeites, e coisas mais bonitinhas) e uma pro quarto/escritório (livros, fotos).

ANDAMENTO: procurando estantes (hoje fomos às casas Bahia e não achamos nada que agradou).

Com a chegada de meu amplificador, voltei a tocar baixo! E estou impressionado comigo mesmo: há quase 2 anos sem tocar e tipo, tô lembrando de uma porrada de coisas DO NADA! E minhas mãos não estão tão duras quanto eu imaginei que estariam. Foi o primeiro passo para a realização de um de meus objetivos pra esse ano: formar uma banda cover de System of a Down.

Bem, chega de novidades mundanas, vamos às críticas de cinema:

Hoje vimos "Munique". O que dizer? Spielberg pode nem sempre chutar bundas, mas nesse filme ele CHUTOU! Muito bom MEHEEEESMO!

Óbviamente ele não chutou sozinho, crédito aos atores, sendo este até agora o melhor trabalho feito por Eric Bana.

O filme é intenso, e emociona. O suspense durante as cenas de ação tem um gostinho de realidade, bem crú. Sangue derramado na medida certa, sem exagerar nem esconder demais. (Pessoalmente fiquei querendo ver um pouco mais, mas para o público em geral creio que é o bastante para chocar). Definitivamente não é um filme para crianças.

Não entrarei no mérito de o filme ser ou não imparcial na questão judaico/islâmica porque enfim, é um filme feito para retratar uma resposta terrorista a um ato terrorista. Mas já entrando (HEHEHE): Spielberg é judeu, então logicamente pesa um pouco mais pra esse lado. Mesmo assim, alguns diálogos revelam a busca pelo equilíbrio entre os povos, explicitando o quanto os dois lados estão errados, isso é interessante. O Spielberg foi até mal visto por parte dos judeus por expôr fatos em relação a essas operações que foram mantidos em sigilo e fazem menção à mentalidade belicista de Israel.

A trama é muito bem amarrada, e faz as duas horas e dez minutos de filme fluírem bem rápido, porém não sem que cada cena deixe sua marca.

Eu veria novamente no cinema, mas provavelmente deixarei para alugar quando for lançado nas lojas.

Agora o conto. Vou só colar mess aqui embaixo um conto (nem sei se é conto isso, sei lá, é mais uma historinha bem curta mesmo).

---

O Menino da Luz

Não sabe quando nem onde - não tem certeza – de como essa idéia apareceu em sua cabeça. Em algum instante em sua infância, talvez em momento de muita ânsia. Só sabe que por muito tempo, não deu tanta importância. Gostava da idéia, - o fazia sentir-se especial – mas nunca comentou dela, era algo muito pessoal.

Se imaginava o “Menino da Luz”, hoje pensa se tinha algo a ver com religião. Talvez por causa de Jesus, e toda aquela história de redenção. Refletiu já muito sobre isso, mas não consegue ter muita noção.

Só sabe que esse sentimento, tão escondido, o acompanhou em seu crescimento, mesmo que em vezes parecesse esquecido.

Com o tempo voltou forte, causando muita dor. Chegou a pensar em ir até a morte, por uma causa de muito valor.

Mas logo ele refletiu, e acordou. No mundo ele se viu, e sua idéia com muita força mudou. À realidade se adequou.

De vez em quando, tenta buscar explicação. De como uma criança, brincando, pode ter tal reflexão, que ainda presente, está em constante alteração.

---

Críticas são MUITO bem vindas!

6 comentários:

No Uruguai com ciganas disse...

Cara, se você "quebrar os parágrafos", dando uma cadência (de cima, para baixo), ou seja, estruturando um corpo em forma de POEMA, ele vira um poema. Mesmo porque é um poema e não um conto. Saca só o ritmo do primeiro parágrafo.

abraços

Luiz Augusto disse...

Hummmm... Interessante... Realmente escrevi isso querendo meio que "misturar" conto e poema, só que tô vendo então que a coisa tem q se mais trabalhada. Valeu Guaná!

Anônimo disse...

Será que ele tem mesmo que seguir um rótulo: poema ou conto?

André Carneiro disse...

Fala Loui! Boa sorte nos concursos cara, você merece demais!

No Uruguai com ciganas disse...

Pra concursos e editoras sim.
A formalidade estética pode ser um mal necessário.
Se você coloca um fraseado deste tipo em uma moldura meio João Cabral de Melo Neto, ou mesmo o Manoel de Barros, vira um poema. Se não, você trabalha em cima de um parágrafo único ou mais ou menos isso e chama de prosa-poética. A questão do estilo é pessoal, obviamente, mas o que molda a escrita, se não for algo de inspiração divina absoluta, são as influências, o que é bem saudável.

fabs disse...

hello!
me gustou
:)
Fez muita coisa mesmo! Nem tô indo ao cinema... Tô esperando o Lucas voltar pra me fazer companhia.