Luta contra o Microondas!

Porto Alegre, 6 de abril de 2005.

Acordei junto com a Janine e fomos pra PUC. Fui olhar o bendito microondas que se nega a voltar a funcionar...
Levei o outro fusível que tinha comprado (lógico que comprei 2, já prevendo uma possível mortalidade infantil do fusível ou um outro vacilo de alguém). Cheguei lá, troquei os fusíveis, testei, e nada... Então encuquei de vez com o trem... Comecei a pensar quais poderiam ser os problemas, e cheguei às seguintes conclusões:

1 - Alguma outra proteção do circuito, ainda não vista
2 - Curto no cabo de alimentação
3 - Transformadores internos
4 - Falha no circuito integrado

Só que como eu poderia fazer testes sem um multímetro, ou qualquer outra ferramenta específica para teste?
HÁ-HÁ!
Fui no prédio de engenharia de novo, e peguei 2 pedaços de cabo no laboratório de conversão de energia. Lógico que o cara nunca me emprestaria o multímetro, e não deixou eu levar o microondas pra lá alegando que lá não era oficina de conserto. Como eu não sou aluno, não pude contestar... Mas pelo menos os cabos ele me deu.
Voltei com os cabos e com eles pude “bypassar” o cabo de alimentação, constatando que o problema não estava ali. Fiz também um teste inverso, alimentando o cabo por dentro do microondas e conectando a tomada dele com a tomada do carregador do celular da Janine. O celular começou a carregar, então realmente o cabo estava conduzindo normalmente. Daí em diante, o conjunto carregador-celular da Janine passou a ser minha ponta de prova para constatar o funcionamento dos componentes do microondas.
Usando minha “ponta de prova MacGyver style”, testei vários componentes de proteção, e outros componentes acessíveis, colocando eles em série no circuito fonte-(componente)-carregador-celular. Todos estavam funcionando perfeitamente... Então constatei que o defeito estava entre os itens 3 e 4. O problema é que eu não me aventuraria a mexer no circuito integrado ou nos transformadores, e correr o risco de acabar de estragar o microondas, então cheguei à conclusão que era melhor levar em uma assistência técnica mesmo.
Liguei pro Pedro-Faz-Tudo e ele me indicou uma boa assistência técnica de microondas. Então combinei com a Suzete para ela deixar o microondas aqui em casa à noite pra eu levar na assistência amanhã de manhã.
Passei no correio dentro da PUC e comprei um cartão de DDD-DDI pra ligar pra mamãe em Portugal, mas ela não estava em casa.
Saí da PUC pra voltar pra casa, mas no caminho parei no Bourbon pra cortar o cabelo. R$19,00!!!! BLERGH! Mas o cara cortou muito bem e rápido. Aproveitei o rumo de volta e passei também no Petrópole Tênis Clube, aqui perto de casa, pra olhar com o Jucemar (indicado pelo prof. de Tênis da educação física da UFRGS) se ele tinha raquetes usadas pra vender. Tinha uma boa lá, com grip e encordamento novos (ele colocou na minha frente), mas achei meio cara... Vou olhar no centro amanhã umas raquetes novas e ver se vale à pena.
Cheguei em casa, almocei (já meio tarde) e entrei na net.
Às 19:00 fui pra um orelhão ligar pra mamãe. Falamos 7 minutos e 35 segundos... MUITO POUCO! Mas bão demais! Outro dia compro outro e ligo de novo.
Janine chegou logo depois, assamos pão-de-queijo e fritamos nuggets para a janta.
Depois ela foi estudar e eu fiquei vendo TV. Quando parei de ver TV, ela continuou estudando e eu fui ler “O Senhor dos Anéis”, tô gostando muito do livro, um tipo de leitura que nunca havia visto antes.
Aí o dia acabou!